Sobre autor:
No primeiro minuto que se seguiu à sua morte, a consciência de Leila Tequila começou a abrandar, lenta e firmemente, como uma maré a recuar para a costa. As suas células cerebrais, tendo ficado sem sangue, estavam agora completamente privadas de oxigénio. Mas ainda não se tinham desligado. Não de imediato. Uma última reserva de energia ativara inúmeros neurónios, ligando-os como se fosse a primeira vez. Embora o coração tivesse parado de bater, o cérebro estava a resistir, um combatente até ao fim...
Para Leila, cada minuto após a sua morte traz consigo uma recordação sensual: o sabor do guisado da cabra sacrificada pelo pai, para celebrar o nascimento de um filho há muito esperado; a visão de panelões borbulhantes com uma mistura de limão e açúcar, que as mulheres usam para depilarem as pernas, enquanto os homens se encontram na mesquita; o aroma a café de cardamomo que Leila partilha com o estudante atraente, no bordel onde trabalha. Cada recordação também traz consigo os amigos que fez em cada momento importante da sua vida - amigos que agora estão desesperados para a tentar encontrar...
Para Leila, cada minuto após a sua morte traz consigo uma recordação sensual: o sabor do guisado da cabra sacrificada pelo pai, para celebrar o nascimento de um filho há muito esperado; a visão de panelões borbulhantes com uma mistura de limão e açúcar, que as mulheres usam para depilarem as pernas, enquanto os homens se encontram na mesquita; o aroma a café de cardamomo que Leila partilha com o estudante atraente, no bordel onde trabalha. Cada recordação também traz consigo os amigos que fez em cada momento importante da sua vida - amigos que agora estão desesperados para a tentar encontrar...
Sobre autor:
Elif Shafak nasceu em Estrasburgo, França, em 1971. É uma romancista turco-britânica, detentora de diversos prémios literários. É a autora mais lida na Turquia. Escreve em inglês e em turco, tendo já publicado dezassete livros, onze dos quais romances. A sua obra já foi traduzida em cinquenta línguas. Elif Shafak é doutorada em Ciências Políticas e lecionou em diversas universidades na Turquia, nos Estados Unidos e no Reino Unido, incluindo no St. Annes College, Universidade de Oxford, onde é fellow honorário. É membro do Conselho Global do Fórum Económico Mundial na Área de Economia Criativa e membro fundador do Conselho Europeu de Relações Externas (ECFR). Defensora dos direitos das mulheres, dos direitos dos LGBT e da liberdade de expressão, Elif Shafak é uma oradora pública inspiradora: participou duas vezes na plataforma global TED, tendo de ambas as vezes recebido uma ovação de pé.
A autora escreve regularmente para muitas das maiores publicações mundiais e foi-lhe atribuído o título de Chevalier des Artes et des Lettres. Em 2017, foi escolhida pela Politico, uma organização de jornalismo político, como uma das doze pessoas que tornam o mundo melhor. Foi juiz de numerosos prémios literários e presidente do Wellcome Book Prize em 2019.
A autora escreve regularmente para muitas das maiores publicações mundiais e foi-lhe atribuído o título de Chevalier des Artes et des Lettres. Em 2017, foi escolhida pela Politico, uma organização de jornalismo político, como uma das doze pessoas que tornam o mundo melhor. Foi juiz de numerosos prémios literários e presidente do Wellcome Book Prize em 2019.
«Um romance rico e envolvente que dá voz aos invisíveis, aos intocáveis, aos desfavorecidos e aos que mais sofrem na sociedade, transformando as suas canções de dor em algo belo.»
Financial Times
«Uma prosa lírica e, por vezes, mágica... uma carta de amor a Istambul.»
The Economist
«Elif Shafak escreve com visão, coragem e compaixão... um retrato magnífico de uma cidade, uma sociedade , uma pequena comunidade e de uma alma singular.»
The New York Times Book Review
«Extremamente comovente.»
The Sunday Times
«Extraordinário.»
The Guardian
Financial Times
«Uma prosa lírica e, por vezes, mágica... uma carta de amor a Istambul.»
The Economist
«Elif Shafak escreve com visão, coragem e compaixão... um retrato magnífico de uma cidade, uma sociedade , uma pequena comunidade e de uma alma singular.»
The New York Times Book Review
«Extremamente comovente.»
The Sunday Times
«Extraordinário.»
The Guardian