Sobre livro:
Prússia Oriental, outono de 1943. Hitler esconde-se na Wolfsschanze - a Toca do Lobo -, o seu quartel-general oculto na floresta. As perspetivas de vencer a guerra começam a esboroar-se e os seus inimigos aproximam-se cada vez mais.
Dez mulheres são escolhidas.
Dez mulheres para provar a comida de Hitler e protegê-lo de ser envenenado.
Rosa Sauer, de 26 anos, perdeu tudo para esta guerra. Os pais morreram e o marido luta na frente russa. Sozinha e sem dinheiro, Rosa toma a fatídica decisão de deixar Berlim devastada pelos bombardeamentos para morar com os sogros no campo, em busca de refúgio. Mas uma manhã, as SS vêm dizer-lhe que foi recrutada para ser uma das provadoras de Hitler: três vezes por dia, ela e nove outras mulheres são levadas para as proximidades da Wolfsschanze, para provar as refeições do Führer. Forçadas a comer o que pode matá-las, na atmosfera turva destes banquetes perversos, as provadoras e os militares das SS traçam alianças insólitas - mas o que é insólito quando se vive no limite? E quando, na primavera de 1944, chega ao quartel o tenente Ziegler, instaurando um clima de terror, um inesperado vínculo nasce entre ele e Rosa.
Sobre autor:
Rosella Postorino (Reggio Calabria, 1978) vive em Roma e é uma escritora e editora de sucesso, tendo traduzido e editado alguns livros de Marguerite Duras. Estreou-se na ficção em 2004 com um conto e, em 2007, escreveu o primeiro romance, La stanza di sopra, finalista do Prémio Strega e vencedor dos prémios Rapallo Primeira Obra e Città di Santa Marinella. Posteriormente, publicou L'estate che perdemmo Dio (2009, Prémio Benedetto Croce e Prémio Especial do Júri Cesare De Lollis), a peça teatral Tu (non) sei il tuo lavoro (2009), Il mare in salita (2011) e Il corpo docile (2013, Prémio Penne). Em 2018, com o romance As Provadoras de Hitler, o seu livro de estreia em Portugal, ganhou a 56.ª edição de um dos mais importantes prémios literários de Itália, o Campiello, e ainda os prémios Rapallo, o Pozzale – Luigi Russo, o Chianti, o Wondy e, em França, o Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia. O sucesso deste romance rapidamente atravessou fronteiras e os seus direitos de tradução foram já adquiridos por cerca de trinta países, estando prevista a sua adaptação ao cinema.
Imprensa:
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