Sobre livro:
«Agora é a minha vez de contar umas histórias. Devo-o a mim mesma. Outrora, as pessoas ter-se-iam rido, mas, agora, quem se rala com a opinião pública? Com a opinião das gentes aqui em baixo, a opinião das sombras dos ecos? Assim sendo, vou fiar o meu fio.»
Penélope, imortalizada pela lenda e pelo mito, exemplo de temperança, sinónimo de esposa paciente e fiel, tece durante o dia e destece durante a noite os fios do seu tear para afastar os pretendentes, enquanto aguarda pelo regresso incerto do seu marido, o famoso herói, Ulisses.
Mas a Odisseia não é a única versão possível desta história. Agora que Penélope, há muito morta e esquecida pelo mundo, vagueia pelos infernos, pode finalmente contar a sua própria versão dos acontecimentos: um relato contundente e divertido sobre luxúria, ganância e violência, onde os mitos se desfazem e ninguém é poupado.
Sobre autor:
Margaret Atwood nasceu em Otava, no Canadá, em 1939. É autora de mais de quarenta títulos de ficção, poesia e ensaio, entre os quais se contam obras influentes e de grande sucesso internacional, como o romance A História de Uma Serva (ed. Bertrand, 2013), recentemente adaptado para uma série televisiva, ou O Assassino Cego (ed. Bertrand, 2009), vencedor do Booker Prize.
Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, tendo sido agraciada com a Medalha de Honra para Literatura do National Arts Club (EUA), o título de Chevalier de l’Ordre des Artes e des Lettres (França) e o Prémio Príncipe das Austúrias. A sua obra encontra-se traduzida em 35 línguas.
Imprensa:
«Tão potente quanto uma maldição.»
Sunday Times
«Pragmática, mordaz, doméstica, sombria. Penélope é a perfeita heroína de Atwood.»
Spectator
«Fabuloso… inequivocamente irreverente.»
The New York Times