Sobre livro:
Depois de assassinar as suas vítimas, Júlio Santana reza dez ave-marias e vinte pai-nossos para pedir perdão pelos crimes que comete. Tem medo de acabar no inferno. Sem qualquer ideologia, Júlio mata por ofício - ofício que aprendeu com o seu tio Cícero quando tinha apenas 17 anos.
Estávamos então em 1972, na Amazónia, e ao longo de 35 anos fez 492 vítimas, que ele registava devidamente num caderninho com o Pato Donald na capa. Júlio acaba por abandonar o ofício de assassino contratado e foge para outra cidade, iniciando assim uma nova vida com uma identidade diferente e uma família.
Durante sete anos, Klester Cavalcanti, um renomado jornalista brasileiro, manteve contactos estreitos com Júlio Santana, que lhe fez o relato dos episódios mais marcantes da sua vida e dos crimes violentos e hediondos que cometeu.
A partir desses encontros, surgiu este livro fascinante com uma escrita envolvente, que se lê de uma só vez, e com uma adaptação cinematográfica a que está associado o conhecido produtor brasileiro Fernando Meirelles.
Sobre autor:
Klester Cavalcanti é um jornalista brasileiro.
Tem colaborado desde 1994 com alguns dos mais importantes órgãos de imprensa brasileiros, como as revistas Veja, Isto É e Estadão.
É detentor de distinções de relevância internacional, como o Prémio de Melhor Reportagem Ambiental da América do Sul, atribuído pela agência Reuters e pela IUCN (União Mundial para a Natureza), e o Lorenzo Natali Prize, instituído pela Comissão Europeia.
Já foi agraciado, também, com o Prémio Vladimir Herzog de Direitos Humanos e o Prémio Direitos Humanos de Jornalismo.
Conquistou por três vezes o Prémio Jabuti de Literatura, um deles com o livro O Nome da Morte.
Imprensa:
«Klester Cavalcanti é um jornalista puro-sangue, que tem o dom capotiano de transformar uma notícia em literatura de rara qualidade.»
Wagner Moura, ator
«O Nome da Morte faz parte do que há de melhor em termos de literatura de não ficção no mundo. A experiência de lê-lo é a mesma de se mergulhar num excelente romance literário.»
Fernando Meirelles, realizador e produtor de cinema
«O Nome da Morte é um daqueles livros que quando começamos não conseguimos parar de ler. E quando o acabamos, não conseguimos parar de pensar sobre o que lemos.»
Braulio Mantovani, argumentista dos filmes Cidade de Deus e Tropa de Elite