Sobre livro:
Envolto em mistério até aos nossos dias, o nome do juiz Roland Freisler está fortemente ligado ao sistema judicial da Alemanha nazi. Além de de Secretário de Estado do Ministério da Justiça do Reich, Freisler foi o presidente do Tribunal do Povo — o homem diretamente responsável por milhares de sentenças de morte.
O Tribunal do Povo nazi escreveu um dos capítulos mais sombrios da história alemã, já que foi o tribunal que decretou a maioria das sentenças de morte na Alemanha de Hitler e tinha apenas uma função: liquidar toda a oposição ao regime de Hitler.
Os interrogatórios do Tribunal do Povo eram filmados com a intenção de se usarem posteriormente as imagens como propaganda. Quase todos os réus eram considerados culpados e condenados à morte por enforcamento, com as sentenças executadas no prazo de duas horas após a aprovação dos veredictos.
O domínio das leis e a destreza verbal nos tribunais fizeram de Roland Freisler o juiz mais temido do terceiro Reich. Nos seus interrogatórios, alternava entre a frieza e a ação metódica com a impulsividade, os gritos e furiosas exaltações teatrais exercidas contra os réus.
Esta é a história, manchada de sangue, de um juiz implacável, numa época sem piedade, uma personagem enigmática, terrível e desprovida de coração, que foi morta em fevereiro de 1945 durante um ataque aéreo dos Aliados.
Sobre autor:
Helmut Ortner nasceu na Alemanha em 1950, vive e trabalha em Frankfurt. Escreveu diversos livros de sucesso, publicados em mais de 14 países. Convidado pelo Instituto Goethe, realizou diversas digressões para divulgar o seu trabalho um pouco por todo o mundo. O Executor teve um forte impacto na Alemanha no momento da sua publicação e recebeu elogios nos principais jornais e revistas do país, entre outros, Süddeutsche Zeitung, Die Zeit e Der Spiegel.
Imprensa:
«Helmut Ortner descreve na perfeição o demónio Freisler e o mundo de terror nazi.»
Der Spiegel
«O Executor de Helmut Ortner é de leitura obrigatória para todos os amantes de História.»
Neues Deutschland
«O livro de Ortner expõe toda uma elite alemã que não perdeu relevância, mesmo depois de passados muitos anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial.»
Literaturkritik.de