Sobre livro:
Às vezes é preciso construir algo sem ter nada de sólido por onde começar.
Vanja é uma trabalhadora ao serviço do Estado. Como todas as outras pessoas. Porque o estado somos nós. A comuna somos nós. O comité somos nós. Todas as regras, todas as imposições, todas as ordens e toda a burocracia são necessárias para garantir que o mundo não se desfaça.
O mundo corre o risco de se desfazer. Se não marcarmos cuidadosamente os nossos pertences, se cada objeto não estiver etiquetado e for lembrado regularmente do que é e do que pode ser vai acabar por se desfazer numa espécie de lodo viscoso. E, portanto, o bom comportamento é fundamental. O método também. A desobediência pode significar o fim.
Mas Vanja precisa de mais. Precisa de conhecer, precisa de entender. Precisa de saber porque é que as suas palavras são capazes de tanto, e, no entanto, utilizadas para tão pouco.
Será que a obediência e a destruição são as únicas duas hipóteses?
Sobre autor:
Karin Tidbeck é originária de Estocolmo, na Suécia. Vive e trabalha em Malmö, como escritora, tradutora e professora de Escrita Criativa. Escreve ficção em inglês e sueco. A sua estreia em inglês, Jagganath, ganhou o Crawford Award e fez parte da shortlist do World Fantasy Award.
Amatka, o primeiro romance publicado em Portugal, é uma fábula política, na linha de 1984, sobre o controlo social, a rejeição da mudança e as revoluções mais inesperadas.
Saiba mais sobre a autora:
www.karintidbeck.com
Imprensa:
«Um romance distópico inesquecível. Com elementos de Kafka, Borges e Le Guin.»
The Guardian
«Uma história sobre como a realidade se corrompe. Um romance do nosso tempo, perturbador, que procura espaço entre os melhores.»
The Guardian
«Karin Tidbeck reinventa a realidade e o poder da linguagem neste seu romance distópico. O enredo tenso, assim como as questões que levanta acerca da linguagem, do controlo, e dos nossos limites como humanos tornam este livro uma estreia muito bem-vinda.»
Publishers Weekly
«Assustador, estranho, cheio de pequenos detalhes que nos arrepiam.»
Washington Post