Sobre livro:
O juiz Crowdy Lobbett luta há anos para pôr fim à atividade criminal do bando de Simister em Nova Iorque e está agora na posse de provas que podem vir de uma vez por todas revelar a identidade do seu líder diabólico. Mas após sofrer quatro tentativas de homicídio, não lhe resta alternativa senão atravessar o Atlântico e procurar a ajuda de Albert Campion, detetive amador de sangue nobre, discreto e enigmático, adepto de métodos de investigação muito pouco ortodoxos.
Campion entrega Lobbett à tranquilidade da aldeia britânica de Mystery Mile, na pantanosa costa de Suffolk, mas assim que aí chega acontecimentos estranhos tomam conta do lugar: primeiro um suicídio, depois um desaparecimento e em seguida um outro. Para Campion, esta é uma corrida contra o tempo para garantir a segurança do juiz e decifrar as pistas que revelarão o nome do seu misterioso inimigo.
Contudo, estará o juiz Lobbett a deixar algo por contar? Terceiro romance policial de Margery Allingham e o primeiro em que Albert Campion surge como protagonista, Estrada para a Morte foi lançado em 1930, anunciando a profícua carreira detetivesca de Campion e a afirmação da sua criadora como uma das damas da literatura policial britânica do século XX.
Sobre autor:
Margery Allingham nasceu em Londres a 20 de maio de 1904. Incentivada pelo pai a escrever, publicou o primeiro conto aos treze anos numa revista e aos dezanove lançou o seu primeiro romance, Blackkerchief Dick: A Tale of Mersea Island, uma narrativa de suspense histórico. Estreou-se nas obras policiais em 1928, com The White Cottage Mystery, e no ano seguinte apresentou, em The Crime at Black Dudley, então ainda como personagem secundária, Albert Campion, o detetive que marcaria presença em cerca de duas dezenas dos seus romances e outros tantos contos. Com uma escrita marcada pela sofisticação, pela inteligência e por um apurado sentido de atenção ao detalhe, os seus policiais estão entre os mais reputados clássicos da literatura de mistério. Margery Allingham faleceu a 30 de junho de 1966.
Imprensa:
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