Editorial Presença | "A Mulher de Cabelo Ruivo" de Orhan Pamuk

16,11 € | 248 pág


Sobre livro:
Perto de uma pequena cidade nos arredores de Istambul, um escavador de poços e o seu aprendiz são contratados para procurar água num terreno baldio. À medida que escavam o poço, metro a metro, sob um calor abrasador, vai-se desenvolvendo uma forte ligação entre ambos, como se fossem pai e filho, de uma forma nunca antes sentida quer pelo homem de meia-idade e fracos recursos quer pelo rapaz, de uma família da classe média, cujo pai desaparecera após ter sido detido por envolvimento em atividades políticas subversivas. 



Os dois trocam histórias que refletem diferentes visões do mundo e acabam por depender um do outro. Mas na cidade, onde se abastecem de provisões e onde procuram distrair-se ao final do dia, o rapaz encontra uma atração irresistível. A Mulher de Cabelo Ruivo, uma artista encantadora ligada a uma companhia de teatro itinerante, atrai o seu olhar e parece igualmente fascinada por ele. o maior sonho do rapaz é realizado e, obcecado com este arrebatamento, esquece o escavador que vem a sofrer um acidente. o rapaz parte de regresso a Istambul e somente anos depois sabe qual o destino do seu mestre, e descobre finalmente quem era a misteriosa mulher de cabelo ruivo.

Uma envolvente história de amor, laços familiares e mistério, tradição e modernidade, escrita por um dos maiores escritores do nosso tempo.

Sobre autor:
Orhan Pamuk nasceu a 7 de Junho de 1952, em Istambul, no seio de família próspera da classe média turca. Formou-se em Arquitectura na Universidade Técnica de Istambul e em Jornalismo na Universidade de Istambul, mas nunca exerceu nenhuma destas profissões. Entre 1985 e 1988 viveu nos Estados Unidos da América onde frequentou a Universidade de Columbia, em Nova Iorque, e também a Universidade do Iowa durante um curto período de tempo. Vive actualmente em Istambul. 
No seu país natal, Pamuk é um reputado comentador, embora se defina principalmente como um autor de ficção sem compromissos políticos. Algumas das posições assumidas publicamente valeram-lhe o título de persona non grata para alguns dos seus compatriotas. Foi o primeiro autor no mundo islâmico a condenar abertamente a fatwa contra Salman Rushdie e a tornar público o seu apoio ao escritor turco Yasar Kemal quando este foi julgado e condenado pelas autoridades turcas, em 1995. O próprio Pamuk foi perseguido pela justiça por "insulto aberto à nação turca" depois de ter afirmado, numa entrevista a um jornal suíço, que 30.000 Curdos e um milhão de Arménios foram mortos na Turquia. A queixa, que gerou protestos a nível internacional, acabou por ser retirada no início de 2006.

Imprensa:
«A obra de Orhan Pamuk adverte-nos que devemos sempre questionar o passado, sem contudo o negar ou esquecer. A história - pessoal, imaginada, real - leva-nos a recordar, a pensar melhor»
Financial Times

«Fascinante¿ uma intensa parábola política que nos diz muito sobre a Turquia atual .»
Evening Standard

«Um final que leva o leitor a reiniciar o livro.»
The Sunday Times

«Como todas as boas obras de ficção que contêm crítica política e social, este romance mostra bem que a forma de a transmitir ao leitor deve igualar o valor daquilo que é dito.»
The Guardian

«Orhan Pamuk estabelece de forma magistral o contraste entre o Oriente e o Ocidente, a tradição e a modernidade, o poder da ficção literária e a inevitabilidade do realismo.Como sempre, aborda temas de peso com um enorme talento. O resultado é impressionante e de rara beleza.»
Booklist

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