Sobre livro:
Entre 1590 e 1600 completou-se a unificação do Império Nipónico. Ieyasu, o jogador, vai dominando o Japão tal como se ganha um jogo de go. Nesta década em que a guerra baixou de tom e em que tudo estava em aberto, o Cristianismo continuava a propagar-se pelo Japão apesar da rivalidade entre portugueses e castelhanos. Pedro e Ana predominam em Nagasáqui; os seus filhos crescem e começam a ganhar o mundo, tal como os filhos de Flávia, a bela romana. O irmão, Giuseppe, prossegue seus negócios com o auxílio de Manuol, o mirandês da ilha de Moçambique, enquanto Carlos, o samurai negro, e Ana continuam a lutar contra a paixão que sentem desde que se conheceram e quando ela afinal escolheu Pedro. Catarina, por sua vez, não esqueceu Pedro, nem Flávia e Giovanna esqueceram Roberto.
Missionários, generais e navegadores, alcaides e pastores, bandidos e soldados, mais esbirros da Inquisição e mártires japoneses, ou mercadores de Macau e vendedores de relíquias cruzam-se a cada passo com os protagonistas que deambulam pelo mundo, do Japão a Jerusalém e a Roma, ou dos Açores à Índia e à China. E em Miranda do Douro um bispo torna-se santo, as bruxas bailam ao vento e há um mistério por resolver.
Sobre autor:
João Paulo Oliveira e Costa nasceu em Lisboa a 1 de abril de 1962. Professor catedrático de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa desde 2009. É diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar (CHAM) e tem uma vasta obra historiográfica em que se destacam as obras O Japão e o Cristianismo no Século XVI. Ensaios de História Luso-Nipónica (1999), D. Manuel I, um Príncipe do Renascimento (2005), Henrique, o Infante (2009), Mare Nostrum - Em Busca de Honra e Riqueza (2013) e História da Expansão e do Império Português (coordenador e coautor, 2014). Foi presidente da Associação de Amizade-Portugal Japão (2000-2005), tendo sido recentemente condecorado pelo Imperador do Japão com a Ordem do Sol Nascente. Autor dos romances O Império dos Pardais (2008), O Fio do Tempo (2010), O Cavaleiro de Olivença (2012) e O Samurai Negro (2016).
Imprensa:
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