Sobre livro:
«E, numa bela manhã, saiu da creperia para andar sozinho rumo a outros lugares, como na história. Caminhou ao acaso. Pouco importava a direção ou o destino se todos os lugares eram iguais.»
Cansado da sua creperia e de ver sempre as mesmas coisas nos mesmos sítios, Jules Joseph Chamsou, gato de catorze riscas, decide pôr à prova a sua curiosidade e descobrir se todos os outros lugares são iguais.
À mercê das atribulações com que se depara pelas estradas da Bretanha onde nasceu, a sua malícia e audácia ser-lhe-ão ajudas preciosas para o tirar de alhadas — como desafiar o temível Ankou, o barqueiro da Morte — e, nesta odisseia felina, haverá até tempo para travar novas amizades, seja com os korrigans da charneca, com os quais cantará um branle, ou com Henry James Maru, o gigante maori.
Para adultos ou crianças, uma irresistível, refinada e enganadoramente simples aventura sobre o sítio a que chamamos casa.
Obra profusa e elegantemente ilustrada pela conhecida artista francesa Marie Belorgey.
Sobre autor:
Michel Rio, francês, nasceu na Bretanha em 1945. Após a conclusão dos estudos na área da Semiótica e de algumas publicações académicas, maioritariamente relacionadas com a banda desenhada, publica, em 1982, o seu primeiro romance, Mélancolie Nord, com o qual se consagra imediatamente, sendo-lhe atribuído o Prix du Roman de la Société des Gens de Lettres, feito que repete com o romance Le Perchoir du Perroquet, de 1983.
Laureado com inúmeros prémios literários, de entre os quais se destaca o Prix Médicis, Michel Rio é um dos nomes mais importantes das letras francesas, com uma extensa obra, do romance ao teatro e cinema, já tornada em objeto de estudo.
Imprensa:
«Michel Rio é dono de uma obra sem equivalente na paisagem literária.»
L’Humanité