Sobre livro:
Quando o poderoso magnata Nero Golden imigra para os Estados Unidos em circunstâncias misteriosas, ele e os seus três filhos adultos assumem novas identidades e instalando-se numa grandiosa mansão do centro de Manhattan. Chegados pouco após a tomada de posse de Barack Obama, ele e os filhos ocupam rapidamente o seu lugar no topo da sociedade nova-iorquina.
A história da família Golden é contada sob a perspetiva de um seu vizinho e confidente, René, que descreve o desmoronar da casa Golden: a vida faustosa, um litígio entre irmãos, uma metamorfose inesperada, o aparecimento de uma mulher bela, traição e assassínio, e bem longe, na pátria abandonada, um bom trabalho de informações.
Partindo da nova ordem mundial de verdades alternativas, Rushdie tece a história do ambiente americano ao longo dos últimos oito anos, tocando todos os pontos: a ascensão do movimento Birther, do Tea Party, do Gamergate e da política de identidade; o efeito de ricochete do politicamente correto; e, evidentemente, a eclosão de um vilão ambicioso, desapiedado, narcisista e profundamente conhecedor da comunicação social, que usa maquilhagem e pinta o cabelo.
Sobre autor:
Escritor inglês de origem indiana, nasceu a 19 de Junho de 1947, em Bombaim (Índia). Terminou em 1968 a licenciatura em História na Universidade de Cambridge e trabalhou como actor e redactor publicitário.
Apesar de o seu nome se ter tornado famoso em todo o mundo por ter sido condenado à morte por motivos religiosos, Rushdie já antes se havia notabilizado com o seu segundo romance Midnight's Children (Os Filhos da Meia-noite , 1980) que recebeu não só o Booker Prize desse ano mas também, em 1993, o Booker of Bookers para o melhor dos vencedores desse prémio num período de 25 anos.
Antes deste já tinha escrito Grimus (1975). Entre antologias de contos e ensaios foi publicando os romances Haroun and the Sea of Stories (Harum e o Mar de Histórias , 1990), The Moor's Last Sigh (O Último Suspiro do Mouro , 1995) e The Ground Beneath Her Feet (O Chão que Ela Pisa , 1999).
A obra de Rushdie é marcada pelo fascínio pelas cultura e mitologia indo-europeias, sendo constituída por fábulas alegóricas sobre temas históricos e filosóficos.
Imprensa:
«Uma parábola da América moderna.»
The Guardian