Nº de Páginas: 320
Sobre a obra:
Um bebé nascido nas barracas de Auschwitz em 1944 e uma sonata composta por um jovem oficial alemão dão origem a duas histórias que se cruzam…
Décadas depois do fim da II Guerra Mundial, Amália, uma portuguesa com ascendência alemã, começa a levantar o véu do passado nazi da sua família a partir de uma partitura que lhe é revelada pela sua bisavó. A hipótese de que o avô, dado como morto antes do fim da guerra, possa estar vivo no Rio de Janeiro leva Amália a atravessar o oceano e a conhecer um casal de judeus sobreviventes do Holocausto.
A ascensão do nazismo em Berlim, a saga dos judeus húngaros, os mistérios ocorridos no campo de extermínio da Polónia e o pós-guerra numa casa cheia de segredos oferecem os caminhos que Amália irá percorrer para desvendar o enigma. Dando corpo a uma narrativa elaborada com extrema sensibilidade e precisão investigativa, Luize Valente envolve o leitor em mistério, suspense e nos sentimentos mais profundos.
Sobre autor:
Luize Valente nasceu no Rio de Janeiro, é escritora, documentarista e jornalista, com mais de 25 anos de experiência em televisão, nas redes Globo, Bandeirantes, canal GNT e GloboNews. É autora de diversas obras e documentários, entre os quais se destacam o livro em coautoria com Elaine Eiger Israel: rotas e raízes, e os documentários Caminhos da Memória: a Trajetória dos Judeus em Portugal (2002) e A Estrela Oculta do Sertão (2005), que recebeu o prémio de Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema Judaico de São Paulo.
A partir de 2012 envereda pela ficção, publicando na Editora Record o romance histórico O Segredo do Oratório (2012). Em 2015 foi lançado, igualmente pela Editora Record, o seu novo romance histórico, Uma Praça em Antuérpia, que agora temos o privilégio de editar em Portugal na ilustre Coleção da História de Portugal em Romances. Estão a decorrer negociações com uma produtora de Nova Iorque para a adaptação deste título ao cinema.
Imprensa:
«A escrita de Luize Valente consegue uma milagrosa alquimia: transforma o passado em presente, dá-nos a oportunidade de vivê-lo.»
José Luís Peixoto