Nº de Páginas: 264
Sobre a obra:
«Em que nos tornaremos depois de aplicar o que é apresentado neste livro? Nada mais nada menos que em pessoas especiais: extremamente fortes e saudáveis. Atualmente, devido às neuroses existentes, apenas 20 por cento das pessoas o são. Se trabalharmos conscientemente estes conteúdos, poderemos chegar a ser indivíduos muito centrados no presente.
Em certa ocasião, ouvi dizer a seguinte frase: "Um bom monge é aquele que faz poucas coisas, mas as poucas que faz, fá-las muito bem." Quando alcançarmos a boa forma mental, o dia fluirá naturalmente, de satisfação em satisfação. Porque em toda a parte encontraremos oportunidades de fazer algo de belo e o "doce presente" será o nosso lar, independentemente dos estados mentais. Quando somos vulneráveis, fazemos a distinção entre "estar bem" e "sentir-se em baixo", porque vivemos as emoções negativas de uma forma extrema.
Contudo, as pessoas mais saudáveis vivenciam os momentos negativos de forma muito suave, inclusivamente sabem até desfrutar também da ligeira tristeza ou do nervosismo. Na verdade, são muito estáveis e sabem observar a realidade com olhar de poeta. Com a terapia cognitiva ativamos o nosso olhar para a beleza, por isso poderemos concentrar-nos muito mais e melhor nas coisas belas que nos rodeiam: as caras bonitas, as enormes árvores das nossas cidades...
Poucas coisas existem que transmitam maior plenitude do que apreciar intensamente os pequenos prazeres da vida e agradecer o facto de estarmos vivos. Isso acontecerá de forma continuada e espontânea.»
Sobre autor:
Rafael Santandreu é psicólogo, com consultório em Barcelona. Depois de ter lecionado na Universidade Ramon Llull, teve a oportunidade de estudar e trabalhar com o célebre terapeuta Giorgio Nardone, em Itália. Atualmente dedica-se, para além da prática clínica, à formação de médicos e psicólogos.
Imprensa:
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