Nº de Páginas: 112
Sobre a obra:
«Poesia: que espécie de arte acomoda o desagrado do seu público e que espécie de artista se alinha em defesa de tal desagrado, até mesmo encorajando-o?»
A poesia, entre outros aspetos, tem uma caraterística que a distingue de todos os outros géneros literários: nenhuma como ela acende tanta polémica, tanta aversão, seja por parte de leitores, não-leitores ou, inclusivamente, de poetas.
De um modo quase instintivo, conseguimos distinguir se determinado poema é bom ou medíocre e, ao mesmo tempo, condená-lo de monótono, pretensioso, elitista, bacoco ou, simplesmente, inútil. Detestar a poesia parece ser, mais do que uma tarefa reservada a críticos, uma espécie de hobby partilhado que ultrapassa fronteiras e períodos históricos.
Mas de onde vem todo este ódio, esta tão grande facilidade em acusá-la? Em Ódio à Poesia, o poeta e ensaísta norte-americano Ben Lerner tenta uma possível resposta, recolhendo exemplos na História da Literatura e na sua experiência autoral.
Sobre autor:
Nasceu em Topeka, EUA, em 1979. Bolseiro da Fulbright Fellowship, Guggenheim e MacArthur Foundation, é professor de Inglês na Brooklyn College e autor de dois romances e de três livros de poesia.A sua obra foi diversas vezes premiada, recebendo, entre outros, o Preis der Stadt Münster für Internationale Poesie e o Hayden Carruth Prize.
Imprensa:
«Lerner demonstra que, ao pensarmos constantemente que a poesia é um falhanço embaraçoso, continuamos, de algum modo, a ter alguma esperança de que consiga ter sucesso.»
The Economist
«Mesmo que Lerner não escreva mais nada, este é um livro que pertence ao futuro.»
The New York Review of Books