Saída de Emergência | "Os Melhores Contos de Howard Phillips Lovecraft Volume 6" de H.P. Lovecraft

P.V.P.: 16,92 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 288


Sobre a obra:
O mestre do horror clássico está de volta com contos que ajudaram a moldar a definição de horror na literatura. Com tradução do Prof. José Manuel Lopes, este é mais um volume que ficará para a história do género em Portugal.


Sobre autor:
Howard Phillips Lovecraft nasceu em Providence, Rhode Island, a 20 de Agosto de 1890. Foi o último descendente de uma velha família de Nova Inglaterra que já tivera melhores dias. O seu pai morreu num hospício em 1898; a mãe sobreviveu até 1921, mas a sua instabilidade mental aumentou à medida que a fortuna da família declinava.Segundo o próprio autor, o maior golpe da sua vida foi a morte do avô em 1904. A má gestão da fortuna da família forçou-os a vender a grande casa vitoriana onde Lovecraft havia nascido para se mudarem para uma mais pequena e modesta. O significado daquela perca despedaçou Lovecraft, e ele chegou mesmo a considerar o suicídio durante algum tempo, dando longos passeios de bicicleta e olhando em silêncio para o fundo escuro do rio Barrington. Lovecraft escreveu, "Quando criança, eu era muito peculiar e sensível, sempre preferindo a companhia das pessoas adultas à das outras crianças". Na verdade foi a sua mãe, extremamente neurótica, quem o rotulou de peculiar e que o "protegeu" do contacto com os outros jovens. Uma criança precoce, aprendeu a ler aos quatro anos, a escrever aos seis, latim aos sete e interessou-se pelas ciências muito antes de ingressar na escola - primeiro química aos oito anos e astronomia aos doze. Uma saúde débil impediu-o mais tarde de ir à escola com regularidade.Gradualmente começou a produzir jornais e tratados científicos, trabalhos sobre História e mitologia, poesia e traduções, contos de horror (inspirados em Poe e não só) histórias policiais, e até alguma ficção científica - dando a entender um formidável intelecto e, mais importante, uma curiosidade constante acerca de todos os assuntos académicos. O facto de, até à morte do avô, nunca a família se ter visto em dificuldades económicas, fez com que Lovecraft não fosse preparado para ganhar dinheiro. Mas também a sua educação, ainda segundo os ideais vitorianos do século XVIII, fizeram dele um homem cortês, honrado e digno, mas que desprezava profundamente o dinheiro e o trabalho feito a troco de dinheiro. Irremediavelmente, Lovecraft passou dificuldades económicas durante grande parte da sua vida. Teve que negligenciar a sua carreira jornalística em favor da revisão do trabalho de outros para publicação e à escrita-fantasma.Depois da morte da mãe, viveu algum tempo em Nova York e casou com uma mulher mais velha de quem se separou amigavelmente dois anos depois, regressando a Providence. Foi lá que passou a viver com duas tias idosas. Ironicamente, a sua mulher morreu no mesmo hospício onde falecera o seu pai, vinte anos antes.A carreira de Lovecraft como escritor profissional foi largamente comprimida num período de dezasseis anos. Permaneceu virtualmente desconhecido excepto para as pequenas audiências de pulp magazines como a Weird Tales onde o seu trabalho foi publicado. Os magros rendimentos da escrita não chegavam para reforçar os rendimentos de uma empobrecida herança, e ele continuou a escrever anonimamente para outros autores. Ao mesmo tempo animou um pouco a sua monótona existência com uma extensa troca de correspondência com outros escritores e leitores de ficção fantástica. Os mais constantes e devotos membros deste grupo formavam o que mais tarde viria a ser conhecido como "O Círculo de Lovecraft"; as suas extensas cartas de comentários, críticas e conselhos literários, encorajaram-nos escrever ou a tentar escrever dentro do mesmo género. Quando uma combinação de cancro e nefrite reclamou a sua vida aos quarenta e seis anos de vida, a perda foi sentida por todos os amigos, muitos conhecendo-o apenas como correspondentes.O estilo literário de Lovecraft era muito distinto e frequentemente imitado por protegidos. Com a sua aprovação, muitos aproveitaram os locais, os deuses grotestos e os conceitos por ele imaginados para as suas próprias histórias. Aquando da sua morte, Lovecraft já se tinha tornado aquilo que hoje chamaríamos de "figura de culto". Mas o culto era comparativamente pequeno e não possuía absolutamente nenhuma influência em críticos e editores do mundo.

Imprensa:
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