Nº de Páginas: 280
Sobre a obra:
Em busca da sua irmã desaparecida, uma misteriosa Miss Wonderly contrata a dupla de detetives privados Sam Spade e Miles Archer. Mas quando Archer é assassinado, a prioridade para Spade passa a ser apenas uma: descobrir o culpado. Miss Wonderly revela-se afinal a bela e traiçoeira Brigid O’Shaughnessy e a verdadeira perseguição faz-se por uma relíquia medieval em ouro e diamantes de valor incalculável – a estatueta de um falcão.
Um ladrão excêntrico, um assassino louco e um líder a quem chamam «homem gordo» são algumas das figuras que o carismático detetive encontrará pelo caminho – e nenhuma o impedirá de dar provas de um código de ética irrepreensível. O Falcão de Malta é uma das mais brilhantes obras da ficção policial de Dashiell Hammett, um romance originalmente publicado em 1930, várias vezes adaptado ao cinema e que continua, década após década, a seduzir gerações de leitores.
Sobre autor:
Dashiell Hammett nasceu em 1894, no estado de Maryland, EUA. Começou a trabalhar aos catorze anos para ajudar a sustentar a família e em 1915, tinha então vinte e um anos, foi contratado pela Agência de Detetives Pinkerton. Este período serviu-lhe de inspiração para a escrita de policiais. A sua carreira literária iniciou-se com a publicação de contos na revista Black Mask, protagonizados desde logo pelo investigador Continental Op, um verdadeiro "duro" com vinte anos de experiência, que seria o herói do seu livro de estreia, Colheita Sangrenta, lançado em 1929. O Falcão de Malta, publicado em 1930, é a primeira obra onde surge outra das suas personagens marcantes, o detetive Sam Spade, e continua a ser até hoje o seu livro mais famoso, tendo sido frequentemente transposto para o cinema. Completam a obra essencial de Hammett os títulos A Maldição dos Dain (1929), A Chave de Cristal (1931) e O Homem Sombra (1934). Juntamente com Raymond Chandler, Dashiell Hammett introduziu o realismo nas histórias de detetives e é considerado o pai do género hard-boiled. Faleceu em Nova Iorque a 10 de janeiro de 1961.
Imprensa:
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