Edições ASA | "Leviathan" de Paul Auster

P.V.P.: 13,41 € 
(à data da publicação deste post)
Nº de Páginas: 272


Sobre a obra:
"Há seis dias, um homem foi morto por uma explosão na berma de uma estrada algures no Norte do Wisconsin."

Esse homem é Benjamin Sachs, escritor de talento reconhecido e autor da bomba que o vitimou. O que o levou a tornar-se bombista? Peter Aaron, amigo de longa data, vai tentar responder a esta pergunta numa história escrita em jeito de biografia, de resposta antecipada ao inquérito do FBI e à voracidade dos media. Peter embarca numa incrível viagem ao âmago da existência de Benjamin, e o que resulta é um olhar penetrante sobre a vida de um homem excêntrico, altamente dotado e complexo, e a fascinante história do seu legado. 



Uma narrativa envolvente e intrincada, que serpenteia através de quinze anos de uma relação intensa marcada pela paixão política e pela sedução sexual. Ao tentar reconstituir o caminho de Sachs, Peter também busca um sentido para a sua vida. Mas as surpresas sucedem-se. Tudo pode acontecer. E, invariavelmente, acontece.

Introspectivo e pleno de suspense, Leviathan é um inesquecível estudo sobre as relações humanas e a ruptura provocada pelos inesperados actos de violência da vida quotidiana.

Sobre autor:
Autor de culto, nome cimeiro da atual literatura norte-americana, Paul Auster nasceu em Newark em 1947. 
Escritor de romances sobre almas solitárias, o seu nome é familiar aos devotos da literatura de ficção. A sua obra caracteriza-se por histórias fortes e prosa limpa. O confronto entre o indivíduo e o vazio, o poder da contingência, a natureza da solidão e memória são alguns dos temas abordados nos seus romances. A narração é geralmente levada a cabo por personagens cuja perturbação vai aumentando à medida que a ação se desenvolve. Realismo, fantasia, acaso e potencialidades realizadas e irrealizáveis vão-se fundindo de forma indestrinçável. 
Viveu durante quatro anos em França, daí a sua proximidade à literatura francesa. É confesso admirador de André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot, alguns dos quais traduziu para a língua inglesa. O seu gosto pela tradução é muitas vezes referido pelo próprio, que aconselha os jovens escritores a traduzir poesia para entenderem melhor o significado intrínseco das palavras. Além destes autores, Paul Auster refere ainda como suas influências Dostoiévski, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Faulkner, Kafka, Hölderlin, Samuel Beckett e Marcel Proust.
Paul Auster também se dedicou ao cinema e em 1998 realizou o seu primeiro filme a solo "Lulu on the Bridge", com argumento seu. Em 2006 rodou o filme, "The Inner Life of Martin Frost", produzido por Paulo Branco. Paralelamente à carreira de escritor, entre 1986 e 1990 ensinou escrita criativa na Universidade de Princetown, em Nova Iorque. Em 1993 foi nomeado em França Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e nesse mesmo ano ganhou o Prémio Médicis para Literatura Estrangeira. Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Príncipe de Astúrias das Letras. 
Paul Auster é escritor, argumentista, tradutor, ensaísta, realizador, marinheiro, inventor de um curioso jogo de cartas e muito mais. É considerado um nome cimeiro da literatura dos nossos dias. A sua obra encontra-se traduzida em mais de quarenta línguas. 

Imprensa:
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