Nº de Páginas: 232
Sobre a obra:
Uma portuguesa de 74 anos contraria o medo que sente no Rio de Janeiro e sai de casa à noite, para se encontrar com o seu advogado. Horas depois é assassinada com tiros no peito e na cabeça. O corpo acaba estendido à beira de uma estrada de terra batida, sem luz, e ali permanece até ao amanhecer, quando moradores da região o avistam.
Por pouco não é enterrada como indigente, por não ter identificação. Seria uma grande ironia do destino. A idosa fora companheira de um dos homens mais ricos do mundo, Lúcio Tomé Feteira. Só duas semanas depois se ligou o seu desaparecimento ao corpo encontrado em Saquarema.
Questionado pela polícia, o seu advogado português conta que levou a cliente para um encontro com uma mulher misteriosa, cuja existência nunca se provou. A disputar parte de uma imensa fortuna, a idosa passou os últimos anos de vida em lutas judiciais no Brasil, em Portugal e na Suíça.
Um jornalista português, que acompanhou a investigação, e um comissário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que esteve à frente do caso, revelam os bastidores de um complexo puzzle, que se desdobra em diversas geografias e atinge a elite nacional.
Sobre autor:
Carlos Diogo Santos é jornalista e trabalhou até 2012 no Diário de Notícias. Naquele diário passou pelas secções de Política e de Sociedade antes de se fixar na equipa de Grande Investigação. Nesse período foi coautor de alguns livros de grande investigação do DN. Atualmente é redator do diário i e do semanário Sol.
Aurílio Nascimento é comissário da Polícia Civil do Rio de Janeiro e ingressou na força policial no início da década de 1980, como detetive. Formado em Direito, ao longo da carreira alternou o seu trabalho entre a Divisão de Homicídios e o combate ao narcotráfico. Realizou com sucesso centenas de investigações de homicídios. Especializou-se em Inteligência Policial. Escreve semanalmente para a secção «Casos de Polícia» do jornal Extra.
Imprensa:
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