Nº de Páginas: 224
Sobre a obra:
Há uma escola pública portuguesa - a Escola da Ponte - que ensina diferente há 40 anos e é conhecida e estudada em todo o mundo.
A educação do seu filho é a sua maior preocupação?
É professor e tem dúvidas em relação ao sistema de ensino tradicional?
Imagine uma escola em que:
- os alunos debatem e decidem tudo o que nela se passa;
- cada criança define o respetivo plano de aprendizagem;
- os professores trabalham em equipa dentro dos diferentes espaços.
Imagine agora que essa escola é pública e que:
- não se organiza por turmas ou anos escolares;
- não divide o tempo em aulas desta ou daquela disciplinas;
- não tem campainha para assinalar a entrada e a saída.
Imagine ainda que essa escola pública se situa em Portugal e que:
- já foi objeto de estudo de mais de 40 teses académicas de vários países;
- tem um modelo que é copiado internacionalmente;
- é visitada por centenas de especialistas estrangeiros todos os anos (622 em 2016).
Saiba, por fim, que essa escola existe e é conhecida como Escola da Ponte.
Como funciona? Quais as diferenças no método de ensino? Há estudos sobre os resultados? Quem são os professores? Como atuam no espaço de aula? Aliás, porque é que são espaços e não salas de aula? E porque é que são orientadores educativos em vez de professores? E os alunos fazem o que querem? E como resolvem os conflitos? E, já agora, aprende-se o quê na Escola da Ponte?
O romancista e ex-jornalista Paulo M. Morais protagonizou uma longa imersão na escola mais democrática do país e relata de forma magistral as certezas e as dúvidas em torno de uma escola única.
Sobre autor:
Paulo M. Morais nasceu em fevereiro de 1972. Cresceu nos arredores de Lisboa entre futebóis de rua, livros de aventuras e matinés de filmes clássicos. Licenciou-se em Comunicação Social e cumpriu um sonho de juventude ao fazer crítica de cinema. Depois pôs uma mochila às costas e viajou à volta do mundo. No regresso, especializou-se em textos sobre gastronomia e turismo, foi pai de uma menina e plantou um pessegueiro. Atualmente trabalha na tradução de romances e livros de não-ficção.
Vive deslumbrado pelo ofício de descobrir histórias. Em 2013, publicou Revolução Paraíso (Porto Editora), romance passado no pós-25 de Abril. Seguiu-se a distopia O Último Poeta (Poética Edições, 2015). Em 2015 foi finalista do Prémio LeYa com um original ainda inédito e em 2016 publicou Uma Parte Errada de Mim (Casa das Letras), livro que junta memórias autobiográficas e reflexões sobre a vida no relato do tratamento de um linfoma.
Imprensa:
O contacto do autor com a Escola, a sua imersão neste universo educativo, dá-lhe a possibilidade de construir um texto de boa leitura, quase um romance sobre a Escola da Ponte.
António Sampaio da Nóvoa