Nº de Páginas: 232
Sobre a obra:
Desde o tempo em que Marine alcançou o poder, dando início a uma nova era, a sociedade foi-se progressivamente desumanizando: os conceitos de amor e de amizade deixaram de fazer sentido, os prazeres são malvistos e o sexo está proibido pelo novo regime totalitário, até porque a reprodução passou a ser padronizada e desenvolvida artificialmente em laboratórios.
As mulheres tornaram-se senhoras do mundo e submeteram os homens à condição de escravos - machos domesticados que, vivendo no medo e na ignorância, lavam, cozinham, obedecem, calam, saem à rua cobertos da cabeça aos pés.
A cidadã Francine Bonne é aconselhada pelas autoridades a escolher um segundo marido, depois de Pierre ter sido considerado um peso morto; mas desconhece que, ao trazer para casa um macho que foge ao cânone e cuja origem está envolta em mistério, a sua vida e a de Pierre sofrerão uma absoluta transformação. A ponto de o regime se sentir abalado com a possibilidade de um suposto retrocesso civilizacional…
Amores proibidos, subversão, crime, reeducação coerciva - tudo se combina magnificamente neste romance a um tempo sensual e cerebral: uma distopia à maneira de 1984, de George Orwell, que reflete de forma lúcida e desafiante sobre as problemáticas que caracterizam a sociedade atual.
Sobre autor:
Nuno Gomes Garcia nasceu em Matosinhos em 1978. Estudou História e Arqueologia nas Faculdades de Letras do Porto e de Lisboa, centrando-se na História Medieval, do Renascimento e da Expansão Europeia. Arqueólogo durante doze anos, especialista em Arqueologia Urbana, dedica-se actualmente à escrita de ficção e à consulta editorial. A viver em Paris há alguns anos, mantém ainda uma atividade política no seio da Diáspora. Casado com uma cidadã lituana, é pai de dois filhos.
O Dia em Que o Sol Se Apagou, obra finalista do Prémio Leya em 2014, é o seu segundo romance, depois de, em 2012, ter publicado O Soldado Sabino.
Imprensa:
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