Nº de Páginas: 464
Sobre a obra:
O autor, um dos mais destacados intelectuais e historiadores chineses, faz uma análise abrangente – que aborda história, cultura, religião, política, guerras e revoluções do século XX – e relativamente neutra.
China: Século XX é uma história integrada do próximo grande poder, organizada por Saul Thomas, sendo uma obra única em Portugal pela sua abrangência.
«Desde uma explicação da política da cultura a uma consideração acerca da guerra do povo e sua evolução, desde o remontar das origens da política pós-partido até um estudo da “igualdade de todas as coisas”, cada capítulo neste volume procura explorar os “elementos estranhos” internos da prática política do século XX e as possibilidades neles potencialmente incluídos.»
O que deve a China fazer para se tornar verdadeiramente democrática e justa?
Esta é a questão anima os debates mais progressistas na China dos nossos dias e que Wang Hui, um dos mais destacados intelectuais chineses, aborda em China: Século XX.
Refletindo sobre o passado, mas de olhos postos no futuro, Hui reenquadra o nascimento da política moderna da China, que se iniciou com a revolução de 1911, segue o seu avanço ao longo dos radicais anos 60 e reflete sobre a decadência que, nas últimas décadas do século XX, acompanha o processo de liberalização da China. Por fim, chega aos dias de hoje, o início do século XXI, para analisar o aparecimento de novas divisões de classe entre grupos étnicos no Tibete e no Sinquião e as manifestações de neoliberalismo nascente na sociedade chinesa.
Um exame das mudanças políticas e da revolução chinesa ao longo do último século. Um manifesto a favor da social-democracia na China.
Um olhar para o Futuro, sem esquecer o Passado.
Sobre autor:
Wang Hui é professor no Departamento de Língua e Literatura Chinesa na Universidade de Tsinghua, em Pequim, onde vive. Foi professor convidado da Universidade de Nova Iorque, Edimburgo, Bolonha, Stanford, Berkeley, Washington e Harvard, entre outras. Em 1989, participou nos protestos de Tiananmen, o que lhe valeu uma punição, com reeducação compulsiva, em Xianxim, província pobre do interior da China. Em 2008, Wang foi nomeado pela revista americana Foreign Policy um dos 100 intelectuais mais destacados em todo o mundo. Crítico da política do governo foi, nos anos 90, um dos principais apoiantes da Nova Esquerda Chinesa.
Imprensa:
«Uma figura central no grupo de escritores e intelectuais conhecidos como Nova Esquerda. Um dos mais destacados historiadores chineses.»
New York Times Magazine
«O nosso foco no futuro do país produziu, de facto, um conluio com o governo chinês ignorando o seu passado… No final da Revolução, o maior crítico chinês, Wang Hui, oferece uma alternativa.»
Booklist