Nº de Páginas: 528
Sobre a obra:
O momento mais negro da História de Portugal. Uma das guerras mais cruéis da Europa. O romance definitivo sobre as invasões francesas.
Novembro de 1807. As tropas de Junot chegam a Lisboa e deparam-se com uma estranha situação: a corte havia zarpado para o Brasil; o clero virava a casaca e preparava-se para colaborar com os “diabólicos jacobinos”; maçons e intelectuais exultavam com a esperança de um futuro feito de liberdade, fraternidade e solidariedade.
Mas o povo, esse, olhava furioso para as tropas maltrapilhas de Napoleão.
Uma das portas de entrada em Portugal para os exércitos inimigos passava em Almeida. E é aí que encontramos uma população disposta a lutar pela independência do país, mas também por uma nova ordem social que os inclua.
Com Portugal à mercê das crueldades dos franceses e sob uma política de terra queimada ordenada por Arthur Wellesley, como resistiram os nossos antepassados a tanta humilhação, fome e morte? É a essa questão que Eduardo Gomes responde com um romance épico, meticulosamente pesquisado e assente numa galeria de personagens inesquecíveis.
Sobre autor:
Eduardo Gomes, alfacinha, nascido em 1956. Cursou Direito e formou-se mais tarde em Administração e Gestão de Marketing no IPAM.
Na longa carreira profissional, exerceu cargos de chefia em grandes multinacionais da área da electrónica de consumo. Actualmente é autor e dinamizador do projecto As Voltas da História, em colaboração com a Biblioteca Municipal de Cascais - Casa da Horta da Quinta de Santa Clara, série de contos originais com base na História de Portugal apresentados às crianças do concelho. Autodidacta, Terra Queimada é a sua primeira obra levada ao circuito comercial. Na forja, encontram-se outros romances, sobretudo de carácter histórico, bem como uma colectânea de contos infantis.
Imprensa:
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