Pergaminho | Opinião - "Escolho ser Feliz" de Sara Cardoso


mais informação acerca do livro neste link


Opinião:
Não sei ao certo se esta foi a minha estreia em livros de autoajuda, ou não, mas vou assumir que sim, pelo menos que identifique como tal, este foi o primeiro. 
Este livro, já oferecido em passatempo aqui no blog pela autora, despertou-me interesse pelo título e pelo historial que a autora apresenta em publicações deste género. Não sei, mas algo me disse que o deveria ler. Não sei se foi pela fase que estou a atravessar a nível profissional, se por outro motivo, mas este foi (digamos que) o chamamento para a leitura.



Todos escolhemos ser felizes, pelo menos é essa a ideia e visão que tenho acerca dos desejos pessoais de cada um para a sua vida, podemos ter imensos como riqueza, saúde, e afins, mas feliz ceio ser um dos desejos de topo. 
Sob a forma de guia, Sara Cardoso, mostra-nos como ser mais positivos aceitando a vida, ganhar mais autoestima em vez de ser um autocrítico exagerado e olhar para a vida com mais optimismo. 
No fundo não nos mostra nada que não tenhamos já ouvido por aí, que alguém não nos tenha dito já, que nós mesmos não tenhamos pensado, contudo ter algo escrito num livro faz-nos encarar de outra forma e reter aquilo que os ouvidos “selectivos filtram”.
Com uma escrita bastante simples e muito fluída, durante a leitura damos por nós num “diálogo”, entre nós próprios e o livro, o que torna o livro mais engraçado. Esta descoberta e iteratividade deve-se àquilo que referi acima, em que quase tudo que a autora escreveu, ser aquilo que já sabemos, mas que ficamos com medo ou não nos achamos capazes de alcançar ou realizar. 
O livro é pequeno, em dimensões e páginas, lê-se rapidamente (é verdade) mas eu demorei, pois ia lendo conforme necessitava e reflectindo dia após dia no que lia. A juntar a isto, a autora propõe-nos exercícios para nos ajudar a ver livres deste negativismo e pessimismo. 
Como resultado final, devo confessar que não é o livro em si que me vai mudar de um dia para outro, mas com a leitura ia tentando ver o lado positivo das situações negativas conforme aconteciam, comecei a pensar se em vez de estar em negação de algo, não deveria aceitar como foi e como é, e isto é fruto do que li e o meu inconsciente a bater e a dizer “segue o que foi lido, está no livro”. 
Não será para todos, Ok aceito que o digam ou pensem, mas acreditem que é um bom guia para quem precisa de ver para crer, e o ouvir não chega nem podemos olhar para o que ouvimos.

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