Nº de Páginas: 312
Sobre a obra:
Capítulo a capítulo, e mês a mês, o autor constrói uma narrativa que une esses eventos e e que contribui para se compreender a importância de 1917 nas ideias políticas e mundiais e o percurso da História. Miguel Real, prefaciador deste livro, afirma que se trata de «(…) oportuna leitura, contribuindo de um modo decisivo para a consciencialização dos traços fundamentais da história internacional do século XX.»
Em «1917 – o ano que mudou o mundo», são abordados de forma pormenorizada os seguintes episódios:
Janeiro: A guerra submarina.
Fevereiro: A revisão da Constituição Mexicana; o conflito com a Igreja Católica.
Março: «Revolução de Fevereiro» na Rússia; o Czar Nicolau é forçado a abdicar pelos Mencheviques.
Abril: Entrada dos EUA na I Guerra Mundial; publicação das «Teses de Abril», de Lenin, no Pravda.
Maio: As aparições de Fátima; os três pastorinhos; a Igreja Católica e a intensificação do culto mariano, o mês sobrenatural.
Junho: Pesadas derrotas para os aliados; guerra aérea intensifica-se; a Grécia entra na Guerra.
Julho: Formação da Jugoslávia.
Agosto: Papa Bento XV toma uma posição pública contra o «massacre inútil» que banha o Mundo de sangue; fica conhecido como o primeiro papa pacifista.
Setembro: Manifestações pacifistas ani-guerra alastram por várias cidades europeias.
Outubro: Mata Hari é executada em Paris; as tropas italianas são derrotadas em Caporetto, memória que viria a servir a retórica de Mussolini.
Novembro: Aprovação da Declaração de Balfour, primeiro passo para a fundação do Estado de Israel e para uma nova organização do Médio Oriente.
Dezembro: Nasce o Fascio Parlamentare di Difesa Nazionale, partido precursor do fascismo de Mussolini.
Em março, uma força revolucionária «democrática» obriga o Czar Nicolau II a abdicar. Em abril, os EUA entram na Primeira Guerra Mundial. Em maio, três pastorinhos veem uma «Senhora» vestida de branco em Fátima. Em julho, nasce a Jugoslávia. Em agosto Bento XV insurge-se contra o «massacre inútil» que assola a Europa e o Mundo. Em setembro, diferentes cidades manifestam-se contra a Guerra. Em outubro, Margaretha Zelle – a bailarina conhecida por Mata Hari – é executada em Paris e meros dias depois as tropas italianas são derrotadas em Caporetto. Em novembro, dá-se o primeiro passo para a criação do Estado de Israel e para uma nova organização do Médio Oriente. Em dezembro, cerca de 200 deputados nacionalistas italianos organizam-se no Fascio Parlamentare di Difesa Nazionale, um precursor do fascismo de Mussolini. Dividido em 12 capítulos, um por cada mês, este livro acompanha detalhadamente os acontecimentos de um ano turbulento e marcante para a nossa História atual, sugerindo ligações e estabelecendo paralelos com os nossos dias, nos quais ainda vivemos, de diversas formas, as consequências desse legado.
Sobre autor:
Angelo D’Orsi é um professor de História do Pensamento Político na Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Turim. Foi o fundador da Historia Magistra – Associação pelo Direiro à História, que preside ao FESTIVALSTORIA. É diretor das revistas Historia Magistra. Rivista di storia critica e Gramsciana. Rivista Internazionale di studi su Antonio Gramsci. Tem vários livros publicados e é colaborador do jornal La Stampa. Ao longo da sua carreira, tem desempenhado diversos cargos de promoção e divulgação cultural.
Imprensa:
«Nestas páginas (…) encontram-se as histórias das aventuras políticas de personagens destinadas a serem imortalizadas, como a da ascensão de Lenine, mas também episódios fundamentais da Cristandade que nunca foram totalmente esclarecidos, como o da aparição de Fátima aos três pastorinhos.»
Nuovo Quotidiano de Puglia
«Um livro a ler, se quisermos conhecer as origens de um passado que se crê enterrado, mas que continua a crescer e a expandir-se no presente.»
Diario del Web, Maurizio Pagliassotti