Data de Edição: 2016
Nº de Páginas: 308
Com uma história passada nos dias de hoje mas colocando questões urgentes sobre o nosso futuro próximo, Zero K é uma ode à humanidade e uma reflexão sobre a fatalidade da morte. Como acontecera com Submundo (Sextante Editora, 2010), Zero K tem sido considerado pela crítica uma obra-prima e o seu romance mais sábio e comovente dos últimos anos: «Um dos mais misteriosos, emocionantes e bem escritos livros da longa carreira de Don DeLillo, inesperadamente tocante […], consola-nos recreando tão bem o mistério e o espanto da vida real… terminei a leitura perplexo e agradecido», escreveu Joshua Ferris, do The New York Times Book Review.
Don DeLillo foi recentemente agraciado pela National Book Foundation pela sua contribuição para as Letras americanas e é um habitual candidato ao Prémio Nobel da Literatura.
Sobre a obra:
«Nascemos sem escolhermos existir. Deveremos ser obrigados a morrer da mesma maneira? Não será uma das glórias humanas a recusa de aceitar um destino marcado?»
O pai de Jeffrey Lockhart, Ross, é um sexagenário bilionário e principal investidor num remoto e secreto laboratório onde a morte é sofisticadamente controlada. Ali, os corpos são cuidadosamente preservados até uma altura futura em que os avanços biomédicos e as novas tecnologias possam trazê-los de volta a uma nova vida.
Quando Jeff é convidado por Ross para visitar esse laboratório, percebe que Artis, a jovem mulher do pai, está gravemente doente e é um dos pacientes cujo corpo será preservado. E enquanto se prepara para a despedida da madrasta, Jeff vê-se progressivamente confrontado com algumas das mais difíceis perguntas que a humanidade se coloca – acerca do legado que deixamos, da nobreza da morte, e do real valor das intricadas perplexidades do nosso tempo, aqui na terra.
O novo romance de Don DeLillo, sedutor, de escrita brilhante e de espetacular capacidade de observação, toma o peso ao lado escuro do mundo – terrorismo, inundações, incêndios, pragas – face à beleza e à humanidade da vida de todos os dias.
Sobre autor:
Nasceu em Nova Iorque em 1936. É autor de quinze romances, entre os quais Ponto Ómega, O homem em queda, Ruído branco, Libra e Submundo, todos publicados em Portugal pela Sextante. Foi galardoado com numerosos prémios nos Estado Unidos e no estrangeiro: o National Book Award, o PEN/Faulkner Award for Fiction, O Prémio Jerusalém, para a totalidade da sua obra, e a William Dean Howells Medal da Academia Americana de Artes e Letras, para o romance Submundo. Em 2010 recebeu o PEN/Saul Bellow Award de carreira literária. Escreveu também peças de teatro e contos. Foi recentemente galardoado com a National Book Foundation’s Medal for Distinguished Contribution to American Letters.
Imprensa:O mais importante escritor vivo da América.
OBSERVER
Um homem com uma capacidade de perceção assustadora.
JOYCE CAROL OATES
Os deuses deram a DeLillo as antenas de um visionário.
MARTIN AMIS
O grande romancista norte-americano.
THE GUARDIAN
Nenhum escritor foi tão presciente e terrivelmente profético como DeLillo acerca do século XXI.
THE NEW YORK TIMES