Data de Edição: 2016
Nº de Páginas: 128
Sobre a obra:
«Como lembrança, como aviso, como pincelada de noite ao alvorar. Como uma pequena fresta no pensar. Dar-te-ei qualquer coisa em que pensar, segredei eu. Ele acordou e não me encontrou no meu da escuridão do seu trauma.»
Aqui está ele: marido e pai, romântico desarranjado e académico apaixonado por Ted Hughes, um homem perdido depois da morte súbita da sua mulher. E ali estão os seus dois filhos, a enfrentarem, como ele, a tristeza insuportável que os engoliu no seu apartamento londrino perante um vaivém de amigos bem-intencionados e um futuro de absoluto vazio.
Neste momento de desespero, são visitados pelo Corvo - antagonista, trapaceiro, curandeiro, babysitter. Este pássaro «sentimental» é atraído pelo luto da família e ameaça permanecer com eles até que não mais precisem da sua ajuda.
À medida que o tempo passa, as semanas se tornam meses e a dor se transforma em memória, esta pequena unidade de três pessoas começa a curar-se.
Numa estreia absolutamente extraordinária - parte novela, parte fábula polifónica, parte ensaio sobre o luto, Max Porter combina sensibilidade e um estilo corajoso, criando um efeito deslumbrante.
Carregado de um humor inesperado e marcado por uma profunda verdade emocional, O Luto É a Coisa com Penas marca a chegada de uma nova voz literária, entusiasmante e original.
Sobre autor:
Max Porter é coordenador editorial da divisão literária da Granta. Vive em South London com a família.
O Luto É a Coisa com Penas, o seu primeiro livro, foi galardoado com o Dylan Thomas, um dos mais importantes a nível internacional para autores de estreia.
Imprensa:«O Luto É a Coisa com Penas funciona por causa do que exige ao leitor: já todos perdemos alguém, ou amamos alguém que receamos perder, e por isso o livro convida-nos a preencher os seus espaços vazios e silêncios com o nosso luto, o nosso amor, a nossa esperança, o que transforma esta obra numa experiência de leitura luminosa.»
The Times
“[Porter] has an excellent ear for the flexibility of language and tone, juxtaposing colloquialisms against poetic images and metaphors. The result is a book that has the living, breathing quality of the title's 'thing with feathers.'. . . [Grief Is the Thing with Feathers] is about both the triumphs and failures of memory, and art's power of evocation. . . . One of the things this luminous novel insists upon is that loss endures, even as grief departs. Our recoveries are always partial, and this sense of having been splintered is what finally defines us.”
New York Times Book Review
“Porter delivers a staggering tale of a father grappling with the sudden loss of his wife in this sharply poetic and darkly stunning debut novel. . . . A truly exceptional work of fiction. . . . Readers will not soon forget Porter’s distinct style.”
Booklist , starred review
“A short, singular, and entirely alluring book that defies convention, and definition, Grief Is the Thing With Feathers works like a form of literary magic.”
The National Book Review