Data de Edição: 2016
Nº de Páginas: 240
Sobre a obra:
A jovem Ensaf tinha a vida típica de uma mulher muçulmana na Arábia Saudita. Constantemente vigiada, os seus direitos eram quase nulos. Um dia, recebeu um telefonema por engano. Era um telefonema proibido, pois embora fosse acidental, do outro lado da linha estava um homem desconhecido. A conversa foi breve mas agradável. Tão agradável que voltaram a falar uma e outra vez. Ensaf descurou todos os perigos em prol daqueles instantes em que ouvia a voz de Raif. Ainda não se haviam encontrado, mas o elo que os ligava era já inquebrável.
Mais tarde, quando Ensaf e Raif declararam o seu amor um pelo outro, voltaram a violar todos os preceitos morais do Islão. Mas nada os demoveu. Contra a vontade de todos, conseguiram casar-se. Mal sabiam que os aguardava um desafio bem maior…
Pois Raif brincava com o fogo. Não só concedia à mulher certos direitos, como até pedia a opinião dela. Mas foi ao expressar as suas ideias progressistas num blogue que chamou a atenção da polícia religiosa. Acusado de insultar o Islão, o jovem foi cruelmente condenado a mil chicotadas, dez anos de prisão e uma multa de 225 mil euros.
Atualmente, Ensaf não vê o marido há mais de quatro anos. Aguarda ansiosamente cada telefonema seu da prisão. Apesar dos apelos de governos e de organizações internacionais, Raif continua preso. Graças à sua coragem, foi nomeado para o Prémio Nobel da Paz.
Com a ajuda da repórter Andrea C. Hoffman, Ensaf fala-nos agora dos abusos a que estão sujeitas as mulheres sauditas e de um amor imenso que tudo superará…
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