Data de Edição: 2016
Nº de Páginas: 184
Sobre a obra:
«Tudo o que sei é que o meu coração é hoje uma cidade-fantasma, povoado por paixões, entusiasmo, solidão, vergonha, orgulho, traição, tristeza. E não consigo desenvencilhar-me de nada disso, mesmo quando sinto pena de mim própria e choro em silêncio. Sou uma mulher que nasceu na época errada e nada poderá corrigir isso. Não sei se o futuro se lembrará de mim, mas, caso isso ocorra, que nunca me vejam como uma vítima, e sim como alguém que deu passos com coragem e pagou sem medo o preço que precisava de pagar.»
Mata Hari foi a mulher mais desejada da sua época: a famosa bailarina que usava exóticas danças orientais para chocar e encantar as plateias de toda a Europa; a confidente e amante dos homens mais ricos e poderosos do seu tempo; a mulher com um passado enigmático que despertava o ciúme e a inveja das senhoras da mais alta aristocracia parisiense. Uma mulher que ousou libertar-se do moralismo e dos costumes provincianos das primeiras décadas do século XX - e pagou caro por isso. Em A Espia, Paulo Coelho evoca de forma magistral a vida desta magnífica mulher, que nasceu à frente do seu tempo, apresentando-a ao leitor contemporâneo como uma poderosa lição de força e de liberdade.
Sobre autor:
O escritor brasileiro Paulo Coelho nasceu em 1947, na cidade do Rio de Janeiro. Antes de dedicar-se inteiramente à literatura, trabalhou como director e actor de teatro, compositor e jornalista.
Paulo Coelho escreveu letras de música para alguns dos nomes mais famosos da musica brasileira, como Elis Regina e Rita Lee. O seu trabalho mais conhecido, porém, foram as parcerias musicais com Raul Seixas, que resultou em sucessos como ''Eu nasci há dez mil anos atrás'', ''Gita'', ''Al Capone'', entre outras 60 composições com o grande mito do rock no Brasil.
O seu fascínio pela busca espiritual, que data da época em que, como hippie, viajava pelo mundo, resultou numa série de experiências em sociedades secretas, religiões orientais, etc.
Em 1982, editou ele mesmo seu primeiro livro, "Arquivos do Inferno", que não teve qualquer repercussão. Em 1985, participou no livro "O Manual Prático do Vampirismo", que mais tarde mandou recolher, por considerar, segundo as suas próprias palavras, ''de má qualidade".
Em 1986, Paulo Coelho fez uma peregrinação pelo Caminho de Santiago, cuja experiência seria descrita em "O diário de um Mago". No ano seguinte (1988), publicou "O Alquimista", que - apesar de a sua lenta venda inicial, o que provocou a desistência do seu primeiro editor - se transformaria no livro brasileiro mais vendido de todos os tempos. Outros títulos incluem "Brida" (1990), "As Valkírias" (1992), "Na margem do rio Piedra eu Sentei e Chorei" (1994), a colectânea das melhores colunas publicadas na Folha de São Paulo, "Maktub" (1994), uma compilação de textos seus em "Frases" (1995), "O Monte Cinco" (1996), "O manual do Guerreiro da Luz" (1997), "Veronika Decide Morrer" (1998), "O Demónio e a Srta. Prym" (2000), a colectânea de contos tradicionais em "Histórias para pais, filhos e netos" (2001) e "Onze Minutos" (2003).
Paulo Coelho vendeu, até Dezembro 2003, um total de 65 milhões de exemplares e, de acordo com a revista americana "Publishing Trends", foi o autor mais vendido do mundo em 2003, com o livro "Onze Minutos" - apesar do livro ainda não ter sido lançado nos Estados Unidos, Japão, e mais dez países (o lançamento ocorreu apenas em 2004). Também na lista de "Publishing Trends", "O Alquimista" encontra-se em sexto lugar de vendas mundiais em 2003. "Onze Minutos" atingiu o primeiro lugar em todos os países onde foi lançado, excepto em Inglaterra, onde ficou em segundo lugar.
O alquimista é um dos mais importantes fenómenos literários do século XX. Chegou ao primeiro lugar da lista dos mais vendidos em 18 países, e vendeu, até o momento, 11 milhões de exemplares.
Tem sido elogiado por pessoas tão diferentes como o premio Nobel Kenzaburo Oe e a cantora Madonna, que o considera o seu livro favorito. Já foi fonte de inspiração de vários projectos - como um musical no Japão, peças de teatro em França, Bélgica, USA, Turquia, Itália, Suíça. Agora é tema de duas sinfonias (Itália e USA), e teve o seu texto ilustrado pelo famoso desenhista Moebius (autor, entre outros, dos cenários de "O Quinto Elemento" e "Alien").
O seu trabalho está traduzido para 56 línguas, e editado em mais de 150 países.
Em www.paulocoelho.com
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