Data de Edição: 2015
Nº de Páginas: 736
Sobre a obra:
Há séculos, quando a magia habitava Inglaterra, houve um mago que se distinguiu entre todos os outros. Chamou-se Rei Corvo, foi criado por fadas e, como nenhum outro, soube conjugar a sabedoria desses seres com a razão humana. Só que tudo se alterará a partir do momento em que um rei louco e alguns poetas mais arrojados fazem com que a Inglaterra deixe de acreditar na magia. O que acontecerá até meados do século xix, quando o solitário Senhor Norrell, de Hurtfew Abbey, que faz andar e falar as estátuas de catedral de York, acredita que poderá ajudar o governo de Sua Majestade na guerra contra Napoleão.
Já em Londres, Norrell encontrará Jonathan Strange, um jovem, rico e brilhante (mas também arrogante), que descobre por acaso que é um mago, tornando-se seu discípulo. Os feitos de ambos haverão de maravilhar a velha Inglaterra. Até ao momento, no entanto, em que a parceria, que parecia destinada ao sucesso, virará rivalidade. É que, fascinado pela figura sombria do Rei Corvo e atraído pela sua «insensata busca» por magias há muito esquecidas, Jonathan haverá de pôr em causa tudo o que Norrell mais estimava.
Jonathan Strange e o Sr. Norrell é, pois, um romance «elegante, mordaz e absolutamente arrebatador», envolvido em grande mistério e beleza, e que agarra o leitor até à última página.
Sobre autor:
Susanna Clarke nasceu em Nottingham, em 1959, filha mais velha de um pastor metodista. Passou uma infância repartida entre o Norte de Inglaterra e a Escócia, tendo frequentado o Colégio de Santa Hilda, em Oxford.
Depois de, em 1990, ter estado em Turim (Itália) a ensinar inglês aos executivos da Fiat e, no ano seguinte, em Bilbau (Espanha), regressou a Inglaterra, onde, em County Durham, numa casa com vista para o mar do Norte, começou a trabalhar em Jonathan Strange e o Sr. Norrell, uma ficção em que a autora combina fantasia para adultos com romance histórico de costumes e sátira social, fazendo lembrar, simultaneamente, Jane Austen e Philip Pullman. Trata-se, na opinião de um crítico de The Washington Post, de um romance "sumptuoso e original", que, além do mais, serviu para revelar - The Guardian o disse - uma escritora "admiravelmente criativa e encantadora", capaz de "inventar elegantes metáforas".
Susanna Clarke trabalhou no mundo editorial, designadamente no catálogo culinário da Simon Schuster, em Cambridge. Publicou sete contos e novelas, em antologias norte-americanas, uma das quais - The Fairy Widower - foi nomeada, em 2001, para o Prémio World Fantasy. Vive actualmente em Cambrige.
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