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Opinião:
Opinião:
Possivelmente direi algo contrário à tendência que se fala dele, mas a verdade é que possivelmente tal como tantos outros, quando vi a capa e vi a frase que os Jogos de Fome se tinham acabado de tornar mais violentos, pensei "Se é mais violento, é dirigido aos mais adultos e... Isto é pra mim"
Digamos que não foi bem assim, e que aquilo que me cativou foi menor do que o que aquilo que me dizia "avança para outro capítulo". Óbvio que não o fiz e que li página a página, no meu Kobo ebook reader, mas a vontade surgiu várias vezes, mesmo para largar o livro.
Meadow e Zephyr, são as nossas personagens centrais e são bastante interessantes e criadas de uma forma inteligente, contudo o destaque desta criação é mais dirigido ao Zephyr onde a autora criou algo mais original. Nada é novo, porque conjuga ideias que consigo ligar a filmes como Dark City, onde os habitantes daquele mundo fechado eram cobaias e lhes injectavam memórias diariamente e etc... A parte de cada habitante ter um código está engraçada, contudo continua sem trazer nada de novo.
Meadow a personagem que vive na pobreza com o seu pai, irmão e irmã, é uma lutadora treinada pelo seu pai que desenvolveu nela uma frieza e destreza capaz de a tornar uma máquina mortífera, mas longe de a ver na minha mente tal e qual a capa, nem de longe. Esta é a protetora da sua irmã e sente-se sempre ao longo do livro a sua preocupação de defender a sua irmã, o irmão mais velho e mesmo o seu pai, no fundo a sua "casa", porque a mãe, bem... Não há noticias, ou se calhar há e estão escondidas. Meadow é a rapariga durona da casa e de objectivos fincados, mas irá ter de lutar bastante e verá reviravoltas que tornam tudo mais interessante, ela é mesmo uma personagem de elevado peso no livro e Zephyr um suporte importante na sua vida e na sua missão.
Chega de personagens, porque podia falar muito mais e de muitas outras, mas vamos ao espaço de acção.
Aqui também não consigo muito fazer um match entre jogos de fome vs complexo dos assassinos, alem dos distritos e os baixios pela pobreza (???), será isto? Talvez, mas aqui juntava o mundo e ideia do Mazze Runner, que também contemplava um mundo de robots assassinos e sociedades avançadas por trás, que os usavam para testes e execução de determinadas tarefas a fim de identificar os mais fortes e que realmente pudessem passar a outro nível (digamos espaço / mundo / sociedade), onde têm melhores condições e etc... Isto é apenas a minha perspectiva em relação ao livro, que vale o que vale.
Acho que deu para perceber que não achei nada de mais, ou de genial, mas a verdade é que só mais pro fim é que se deu o click e começou a valer mais a pena, mas foi pouco... Resumindo, proporcionou uma boa leitura (extensa pela falta de essência, o que tirava alguma vontade de ler). Para mim, que fui absorvido pela capa e pelo que nela dizia, dei aso à criatividade e esperava algo violento e muitas mortes. Quando digo mortes é homicídios e não apenas mortes de fome, miséria e maus tratos de superiores hierárquicos, que isto temos no livro. Vá, não queria fazer disto um talho, mas algum toque mais detalhado era bom.
A ideia ao montar todo este mundo para mim, como referi, foi interessante mas nada de novo no seu global. Espero que o segundo volume seja mais complexo, apetecível e saboroso do que este, só isso!