P.V.P.: 13,41 € (aqui)
Data de Edição: 2012
ISBN: 9789722049184
Nº de Páginas: 200
Editora: Dom QuixoteSobre a obra:
De passagem pela província, dois cavalheiros de Varsóvia, um escritor e um encenador no outono da vida, dotados de fértil imaginação, convencem-se de que dois amigos de infância, Henia e Karol, com dezasseis anos de idade, tinham sido feitos um para o outro. Apesar de Henia estar noiva de um advogado e de os dois jovens não sentirem atração um pelo outro, os dois artistas não desistem de concretizar o seu desejo de ver consumada a união dos adolescentes.Sobre autor:
Assim, não pouparão perversos esforços nem olharão aos meios necessários para arquitetar um conjunto de situações que levem os jovens a praticar atos em comum e a trair o noivo de Henia. Essas maquinações são, porém, perturbadas por uma imprevista reviravolta que envolve um homicídio acidental e outro premeditado, pelo que os dois artistas, repensando as suas intenções eróticas acabam também por se envolver em atividades sigilosas e criminosas, que passam por escrever bilhetinhos secretos, vigiar um refém e planear um assassínio. À medida que vão manipulando os jovens e o amor, fazem valer o seu desejo de poder e sedução, formando «uma estranha combinação erótica, um invulgar quarteto sexual», no âmbito do qual a palavra pornografia assume um significado peculiar.
Witold Gombrowicz nasceu em 1904,na Polónia. Em 1939, o estalar da Segunda Guerra Mundial surpreendeu-o durante uma viagem à Argentina e decidiu permanecer em Buenos Aires até que a guerra acabasse. De facto, viriam a passar 24 anos até que abandonasse a Argentina, em 1963, altura em que recebeu uma bolsa da Fundação Ford para viver um ano em Berlim. Após o término da bolsa, mudou-se para Vence, no Sul de França, e aí viveu até ao final da sua vida, em 1969.
Autor de cinco romances, três peças de teatro, um livro de contos e das cerca de setecentas páginas dos seus Diários, Gombrowicz é considerado uma das figuras mais proeminentes da literatura polaca.
Pornografia, o seu terceiro romance, publicado em França, em 1960, ainda durante o seu exílio na Argentina, foi considerada uma obra inaudita e depressa se tornou um clássico da literatura erótica.
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