Autor: Roberto Bolaño Dimensões: - x - mm
Colecção: -
Editora: Clube do Autor
P.V.P.: 15,80 €
Data 1ª Edição: 2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: -
Nº de Páginas: 244
Colecção: -
Editora: Clube do Autor
«Depois de ter lido Bolaño a nossa vida muda um pouco. Não se pode esquecer aquilo que ele deixou escrito, e que é uma tempestade, uma torrente, um delírio, como deve ser a literatura.»
Francisco José Viegas
Sobre a obra:
Esta obra demonstra que Roberto Bolaño realizou, em relativamente pouco tempo, um feito que muitos autores perseguiram: criar o seu próprio público. A ideia de reunir em livro um conjunto de textos disperso por jornais e revistas de vários países visa proporcionar aos leitores de Bolaño um material informativo importante sobre a sua vida e obra.
A escrita de Bolaño é reveladora de uma estética nova, que supera modelos esgotados, tanto da denominada literatura realista como da fantástica. Nos seus livros está patente a incorporação do político em registos narrativos que recuperam tradições universais complexas e uma cultura da errância que inaugura cartografias culturais de espaços revisitados (sejam eles grandes ou pequenas cidades), de zonas de paisagem físicas e metafóricas que afectam os corpos e as palavras.
Eu Sou Bolaño inclui contribuições de vários escritores e textos inéditos de Bolaño, como o discurso de aceitação do Prémio Rómulo Gallegos, proferido em Caracas, e uma breve reflexão do próprio sobre o romance premiado e a sua biografia.
O livro inclui textos de:
Roberto Bolaño
Enrique Vila-Matas
Marcelo Cohen
Ignacio Echevarría
Juan Antonio Ródenas
Ezequiel De Rosso
Rodrigo Pinto
Juan Villoro
Roberto Brodsky
María Antonieta Flores
Carmen Boullosa
Elvio Gandolfo
Leonardo Tarifeño
Patricia Espinosa
Gonzalo Aguilar
Joaquín Manzi
Mihály Dés
Alejandro Zambra
Andrea Cobas Carral
Sobre autor:
Sobre Roberto Bolaño
Poeta e romancista, nasceu na capital chilena, Santiago, em 1953. A sua infância foi passada em várias cidades chilenas, até que, aos quinze anos, a família mudou-se para a Cidade do México. Ligado a um grupo trotskista, o escritor envolveu-se activamente na política e abandonou o liceu, seguindo para El Salvador. De regresso ao México, em 1974, fundou com um grupo de amigos o Infra-realismo, um movimento literário que tenta combater a chamada «cultura oficial».
Durante os anos 70, Bolaño viajou pela Europa e acabou por fixar residência em Espanha, com a mulher e os dois filhos. O autor dedicou os últimos dez anos de vida à escrita, de uma forma febril, até à morte (em Barcelona, em Julho de 2003), aos cinquenta anos.
«Sou muito mais feliz a ler do que a escrever.»
Roberto Bolaño
Sobre Celina Manzoni
CELINA MANZONI, doutorada em Letras, é investigadora do Instituto de Literatura hispano-americana e professora de Literatura latino-americana na
Universidade de Buenos Aires. Publicou inúmeros artigos em revistas especializadas da América e da Europa.
A sua obra Un Dilema Cubano: Nacionalismo y Vanguardia obteve, em 2000, o Prémio de Ensaio da Casa de las Américas. É ainda autora das obras El Mordisco Imaginário e El Presídio Político en Cuba – Último Diario y otros Textos.