"Apocalypse baby" de Virginie Despentes


Autor: Virginie Despentes
P.V.P.: 16,60 €
Data 1ª Edição: 2011
Nº de Edição:
ISBN: -
Nº de Páginas: 264
Dimensões: - x - mm
Colecção: -
Editora: Sextante

Um road book radical entre Paris e Barcelona

Apocalypse Baby, de Virginie Despentes, foi vencedor do Prémio Renaudot 2010


A Sextante Editora edita, a 15 de setembro, Apocalypse baby, de Virginie Despentes, romance finalista dos Prémio Femina e Goncourt, e vencedor do Prémio Renaudot 2010.
A autora é uma destacada figura do meio literário francês, que provocou grande polémica pela sua abordagem de temas fortes sobre a sociedade contemporânea: droga, sexo e terrorismo. Em Apocalypse baby, Virginie Despentes apresenta-nos uma história viva, com muita ação e cheia de surpresas, sobre a busca, entre Paris e Barcelona, de uma adolescente problemática que se encontra desaparecida.


Sobre a obra:
Inspirada pela leitura de Bolaño, Despentes escreve um policial em forma de road book entre Paris e Barcelona, em busca de Valentine, uma adolescente enigmática e difícil que está desaparecida. O retrato de diferentes estratos sociais – da burguesia do botox, culta e temerosa, aos radicais de esquerda e de direita, ao underground lésbico – cristaliza-se numa sátira social corrosiva, que no entanto não esconde a sua benevolência para com as personagens mais feridas e vulneráveis.


Sobre autor:
Nascida em Nancy em 1969, filha única de um casal de funcionários públicos, Virginie Despentes foi mulher-a-dias, prostituta em casas de massagens e peep shows, redatora em jornais de rock, crítica de filmes pornográficos e cineasta. Escreveu ainda sete livros. Em 2000, realiza o seu primeiro filme, Baise-moi, baseado no seu romance epónimo de 1993, que suscitará uma grande polémica em França. Em 2006 publica o ensaio King Kong Théorie, que se assume como um «manifesto para um novo feminismo» – é também o livro mais autobiográfico de Despentes, que nele expõe o momento em que foi violada aos dezassete anos. Em 2010 roda novo filme baseado num livro seu (Bye Bye Blondie, de 2004), com interpretações de Béatrice Dalle e de Emmanuelle Béart, e regressa ao romance com Apocalypse baby, finalista dos Prémio Femina e Goncourt e vencedor do Prémio Renaudot.

Imprensa:
Um grande romance – palpitante, estimulante, perturbador.
Le Monde Magazine

Escandalosa, Virginie Despentes impõe-se como líder de uma geração alegremente libertária e descomplexada.
L’Express

Transgressora e inconveniente, Despentes passou de escritora marginal a uma das vozes mais destacadas da sua geração.
El País

A sulfurosa autora de Baise-moi conta uma história louca em torno do desaparecimento de uma adolescente. Com tanto de investigação policial como de road novel, Apocalypse baby é também um pretexto para Despentes dizer tudo o que vai mal no nosso mundo.
Le Figaro

Um road book feito de ritmo, com um estilo direto e uma voz radical que fala sobre os determinismos sexuais e religiosos, os determinismos da esquerda e da direita bem pensantes.
Rolling Stone

Despentes cria um cenário de um realismo rude que desfila ao ritmo de uma escrita abrasiva. Multiplica os pontos de vista e esboça formidáveis retratos de mulheres.
Numéro

Uma escritora gloriosamente agressiva e destemida.
Times Literary Supplement (sobre King Kong Théorie)

Em Despentes, a provocação é o sintoma de uma sensibilidade em carne viva servida por uma lucidez decapante.
Livres Hebdo

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