Autor: Rita Garcia
P.V.P.: 14,90 €
Data 1ª Edição: 2011
Nº de Edição: 1ª
ISBN: -
Nº de Páginas: 260
Colecção: -
Editora: Oficina do Livro
Uma grande investigação. Uma história comovente.
(Nas livrarias a 5 de Setembro)
Sobre a obra:
Entre Julho e Novembro de 1975, quase 200 mil portugueses interromperam abruptamente uma vida inteira passada em Angola e vieram para Portugal através de uma das maiores pontes aéreas de resgate de civis jamais implementadas.Sobre autor:
Aviões da TAP e de várias companhias estrangeiras voaram sem pausas entre Lisboa e África para trazer todos os que quisessem sair das cidades e dos confins de Angola antes da independência. O desespero dos últimos meses e o medo de morrer às mãos dos chamados movimentos de libertação levaram milhares de colonos a correr para os aeroportos à procura de um lugar nos aviões que partiam de Luanda e Nova Lisboa a toda a hora e sobrelotados, com pessoas a viajar em porões e casas-de-banho para aproveitar o espaço ao máximo. Comissários e assistentes de bordo trabalharam sem folgas nesses meses loucos, acompanhando homens, mulheres, crianças, famílias inteiras desamparadas e soldados à beira da morte. As tripulações, exaustas, nunca conseguiram esquecer esses dias, nem as mães que lhes pediam para ficarem com os filhos.
Recuperando esse tempo de angústia e agitação, S.O.S. Angola é um livro dramático e profundamente enternecedor, que revela cada pormenor desta epopeia e evoca as tragédias pessoais de quem teve de sair de África sem nada em direcção a um país desconhecido que, ainda por cima, acabara de viver uma revolução. Para os passageiros da Ponte Aérea, o futuro não podia ser mais aterrador.
Rita Garcia nasceu em Lisboa em Julho de 1979. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, é repórter da revista Sábado desde 2005 e autora do livro de reportagens “INEM 25 anos. Recebeu o 2º prémio Henrique de Barros, atribuído pelo Parlamento Europeu em 2003, e o Prémio de Jornalismo Novartis Oncology em 2008.
Eu próprio estive presente nesta Ponte Aérea", dramática sem dúvida, famílias destroçadas, o medo da guerra, mas "soldados à beira da morte" e "com pessoas a viajar em porões", não vi e posso afirmar que fiz todos os aviões da "Ponte Aérea".
ResponderEliminarAcrescentarei que a primeira aeronave a fazer Luanda Lisboa, foi da companhia francesa "chater" SATA (homónima da portuguesa), que fez voo sobre África, tendo feito uma aterragem técnica.
Com os meus cumprimentos