Opinião: "O Último Homem na Torre" de Aravind Adiga



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Opinião:
O autor mostra-nos através da sua escrita o seu sentimento e desespero por uma acção, perante uma Índia, que apresenta uma corrupção crescente e real, num Bombaim, que se desenvolve a uma velocidade brutal e que não quer saber dos seus habitantes. Aqui o autor conta-nos como se vive na Cooperativa Vishram e como crescem os bairros degradados e ricos de sujidade e higiene, e a falta de bens de primeira necessidade é abundante e limitada. São estes os caminhos que o autor nos leva e nos expõe para o nosso julgamento, daquilo que é a realidade.
As suas personagens são criadas segundo sentimentos do bem e do mal. Num sentimento, que não olha a meios para atingir fins, e por outro lado, um aposto que tudo quer de bem mas que nada consegue.
Com uma escrita envolvente e branda num início, que se vai tornando cada vez mais forte, agressiva e revoltada, deixa-nos num pensamento constante de como aquilo que vivemos não passa de um mundo materialista e possessivo onde imenso fica deixado para trás, muito mais do que um carro, um brinquedo, ou algo assim, sendo apenas água um bem que falta a tantos.
Um bom livro para nos deixar a reflectir, aliado a uma escrita poderosa.

1 Comentários

  1. Será só em Bombaim que o dinheiro influencia as relações humanas?
    Gostei muito desde livro, sendo diferente, O Tigre Branco ainda é melhor.

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