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Opinião:
Um negociante de arte sem escrúpulos encomenda ao pintor Gary Hanson a réplica do ícone mais famoso do mundo…
A partir disto fica aberta a porta para que nos seja dado a conhecer um artista problemático, com uma vida cheia de dívidas, e sem ter alcançado aquilo que para ela desejava. Certo dia surge uma luz ao fundo do túnel, quando este é abordado por um visitante que lhe pede a reprodução de uma obra, para isso terá de ir à ilha Grega de Tinos, mas que este desconhece que esta está a associada a uma série de superstições e maldições.
Sendo uma obra com desenvolvimento rápido a partir de determinado momento, fica ainda a falta de descrições detalhadas quer do local da acção, quer das personagens em si mesmo de Garth (quer a nível passado, quer do presente), uma vez que esta se foca demasiado nos seus momentos de acção. Não tem uma quebra acentuada, mantém um nível constante e envolvente, mas ficam por certos momentos a presente falta de querer saber mais um pouco do que causa isto, ou porquê daquilo, ou a proveniência de… sendo coisas que não conseguimos alcançar e perceber e se vão como afastando ou eliminado do enredo.
A escrita no seu geral é simples e fluída, a obra é no seu geral interessante e bastante satisfatória, a capa e o título, aliados à sinopse, deixam um certo mistério em aberto mas que podem causar um certo sentimento de falta de algo, se avançarmos na leitura com elevadas expectativas, à parte disto, foi um bom livro sendo isto uma opinião pessoal e que se forem classificando pela crítica presente na capa notam que é algo de muito bom.