Colecção: Viagens na Ficção
Editora: Chiado Editora
Senhor...
Depois de tanto investigar os «cumentários» no Facebook, penso ter descoberto o fascínio pela letra "k". Sem querer parecer presunçoso, é com enorme alegria que o informo que tudo está relacionado com o mundo "Kamoniano". É isso mesmo! O mundo de Kamões!
Se Kamões é o poeta do monóculo? Não! Claro que não! Esse foi Pessoa!
Kamões foi o poeta da pala e dos folhos no pescoço. Senhor, ele foi o autor do épico dos dez kantos.
Sim, esse mesmo! O que obrigou os alunos do 10.º ano a pronunciare palavras tão valorosas como «Taprobana».
Eu percebo a sua confusão. Porque é que os poetas têm sempre algo a perturbar-lhe o sentido da visão? Não sei... mas acho que é porque esse sentido não é o mais importante para o desenvolvimento do seu trabalho. Eles vêem o mundo através do coração e não dos olhos!
E porque é que alguns cantores usam óculos escuros? Bem, alguns penso que os usam para realçar o capachinho e outros utilizam-nos para terem uma justificação para cair quando vão à televisão.
Não me faça mais perguntas porque ainda acaba por me baralhar.
«Bjinhux» (ps: bjinhux é uma forma de beijo. Não sei é se mete língua).
Umbertto nasceu (parto natural) em Portalegre, Outubro de 1978.Com 84 mesinhos de idade põe um ponto final na mais que provável bem sucedida carreira de futebolista. Contra a sua vontade é inscrito na Escola Primária...
Começa a demonstrar interesse pela leitura de grandes obras, mas só atinge o pico do Everest literário quando, com apenas 192 mesinhos de idade, e, recorrendo somente 176 vezes ao dicionário lê e entende o épico "Anita no Carrossel".
Continua a ler. Chega inclusivamente, após ler o manual de João Catatau, lucrar a Licença de Condução.
Em 1998, com 240 mesinhos de idade, faz a antiga Inspecção Militar. Permanece em Lisboa dois dias seguidinhos para depois, após ler um edital, receber a notícia que fora seleccionado para a Reserva Editorial. Pelos vistos, as altas patentes militares consideram-no uma verdadeira máquina de guerra, ou seja, só em caso de conflito militar, mas um conflito mesmo perigoso, daqueles que os tropas normais não conseguem resolver. é que será chamado para prestar Serviço.
O gosto pela escrita foi-lhe incutido pela professora da escola primária que o obrigou a escrever 500 vezes a palavra “galvanizar” após a ter escrito com erro num ditado de rotina.
Nota importante: Esta "tese biográfica" valeu ao autor o tão desejado diploma do 12.º ano de escolaridade - através do Programa Novas Oportunidades. E agora? O curso de Medicina é o limite!
Se depois de ler o livro quiser ser "amigo" do autor poderá fazê-lo através do e-mail: f.dopainatal@gmail.com
O autor terá todo o gosto em «adicionalo»!