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Opinião:
Nesta obra o autor conta-nos a história de Serge, que nasceu no mesmo ano que o telégrafo começou a ser utilizado em trocas comerciais e em manobras navais. Uma personagem que vamos acompanhar o seu crescimento e que tem um pai, que trabalha com crianças surdas e tem um fascínio pelas experiências comunicações sem fios, uma mãe que é surda e uma irmã, de nome Sophie, que tem uma personalidade única. O pai de Serge é uma personagem obcecada pelas comunicações e passa um pouco a ideia de ser um pai um pouco distante demais, por vezes, da vida familiar e dos filhos. Contudo Serge cresce neste meio, um meio rodeado por sons, ruídos, silêncios, códigos…
É de facto um livro bastante diferente do standard actual, contudo torna-se um desafio por exigir uma concentração redobrada para a leitura, mas acaba por cativar e despertar curiosidade à medida que acompanhamos o crescimento de Serge e a sua vida narrada, com todas as experiências vividas e do seu curioso mundo. A escrita não é nada de complicado, apenas requer, como referi, mais atenção e um pouco de espaço para pensar na leitura. Fica o convite a algo diferente com um alinhamento narrativo diferente do que estamos à espera quando lemos um livro.