"O seminarista" de Rubem Fonseca

Disponível a 15 de Setembro


Autor: Rubem Fonseca
P.V.P.: 13,90 €
Data 1ª Edição: 2010
Nº de Edição:
ISBN: 978-989-676-023-6
Nº de Páginas: 136
Dimensões: 152 x 235 mm
Colecção: -
Editora: Sextante Editora
O mais importante escritor brasileiro da actualidade

A Sextante Editora inicia, com a publicação de O seminarista, a publicação regular das obras de Rubem Fonseca, Prémio Camões 2003.

Com as suas narrativas velozes e sofisticadamente cosmopolitas, cheias de violência, erotismo, irreverência e construídas em estilo contido, elíptico e cinematográfico, Rubem Fonseca reinventou para a língua portuguesa uma literatura noire ao mesmo tempo clássica e pop, brutalista e subtil – a forma perfeita para quem escreve sobre «pessoas empilhadas na cidade enquanto os tecnocratas afiam o arame farpado». Em O seminarista, é-nos narrada a história de um homem que mata por encomenda, sem qualquer tipo de sentimento. Os seus únicos interesses são os livros, os filmes e as mulheres.

A Sextante Editora publicará em Fevereiro de 2011, na altura das Correntes d’ Escritas, um outro romance do autor: Bufo e Spallanzani.
Sobre a obra:
Sou conhecido como o Especialista, contratado para serviços específicos. O Despachante diz quem é o freguês, me dá as coordenadas e eu faço o serviço. Antes de entrar no que interessa – Kirsten, Ziff, D.S., Sangue de Boi – eu vou contar como foram alguns dos meus serviços.
(1.º parágrafo de O seminarista)

Para o protagonista de O seminarista, matar não causa remorso, mas também não causa prazer. É apenas o seu trabalho, que lhe permite dedicar-se àquilo que realmente ama: livros, filmes e mulheres. Quando decide que já é hora de abandonar a profissão, descobre que não é tão imune aos efeitos dos seus trabalhos e das suas escolhas como acredita ser…
Sobre o autor:
Carioca desde os oito anos, Rubem Fonseca nasceu em Juiz de Fora, a 11 de Maio de 1925. Leitor precoce porém atípico, não descobriu a literatura (ou apenas o prazer de ler) no Sítio do picapau amarelo, como é ou era de praxe no Brasil, mas devorando autores de romances de aventura e policiais de variada categoria: de Rafael Sabatini a Edgar Allan Poe, passando por Emilio Salgari, Michel Zevaco, Ponson du Terrail, Karl May, Júlio Verne e Edgard Wallace. Era ainda adolescente quando se aproximou dos primeiros clássicos (Homero, Virgílio, Dante, Shakespeare, Cervantes) e dos primeiros modernos (Dostoievski, Maupassant, Proust). Nunca deixou de ser um leitor voraz e ecuménico, sobretudo da literatura americana, a sua mais visível influência.
Por pouco não fez de tudo na vida. Foi office boy, escriturário, nadador, ajudante de mágico, revisor de jornal, comissário de polícia – até que se formou em Direito e se tornou professor da Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas e, por fim, executivo da Light do Rio de Janeiro.
Em 2003, ganhou o Prémio Juan Rulfo e o Prémio Camões.
Recebeu cinco vezes o Prémio Jabuti.

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