Autor: Teresa Durães
Data 1ª Edição: 2010
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-9646-37-9
Nº de Páginas: 163
Colecção: Viagens na Ficção
Editora: Chiado Editora
Sinopse: A minha mãe conseguiu sobreviver a mais um parto e o meu pai mandou matar um borrego em agradecimento aos Deuses. A minha vida foi consultada nas entranhas do animal. Eu, quinta filha de Enide e Arcio, ainda sem consciência do que me acabara de acontecer, tive um futuro pouco promissor. E para que as agruras com que me iria deparar ao longo da minha vida fossem o mais esbatidas possíveis, recebi o nome de Navia, divindade das águas e das fontes, onde a vida germina, onde a esperança reside.Os tempos eram muito instáveis. Vândalos, Alanos e Suevos atacavam em vários pontos na Gallecia e os Romanos não os detinham. O império afundava-se lentamente, o povo andava desconsertado, cada vez mais escasseavam os alimentos. Lia-se a reocupação nos rostos, nas gentes que vinham em marcha de fuga das terras onde as batalhas se instalaram.
Opinião: Obra bastante curiosa, com dois mundos intercalados por entre os vários capítulos, em paralelo.
Duas personagens distintas de épocas diferentes, com duas histórias, onde se reencontra e se reconhece como sendo ela no presente após tanto tempo.
Um livro que retrata uma Ana em estado de loucura, uma Ana como tantas outras mulheres Portuguesas incompreendidas e com dificuldades, onde se interroga por tudo aquilo que se vive num país "Portugal". Uma crise económica que cai sobre uma crise de costumes culturais e sociais terrível, passando despercebida por entre o ritmo diário de um povo que por nada se interroga sobre o estado de Portugal.
Ana é adulta e começa apaixonar-se por Afonso, vive um romance e um pesadelo de loucuras em que não é compreendida.
Navia nasce e cresce, apaixona-se por Tangii seu primo, durante uma visita com seu pai à casa dos seus tios, por motivos de negócios. Lucano irmão de Tangii, estará presente e tornar-se-á um obstáculo na relação entre ambos. Sendo este um tirano, apenas mais tarde se revela novamente como havia sido, naquelas estranhas memórias de infância.
Teria muito para contar mas... deixo a curiosidade para a leitura deste livro. Apesar de me ter encontrado numa fase em que não estava a conseguir concentrar-me na história, pouco depois a história começou a desenvolver e integrei-me, o que valeu a pena. Gostei desta obra.
Um Bom livro.
Opinião: Obra bastante curiosa, com dois mundos intercalados por entre os vários capítulos, em paralelo.
Duas personagens distintas de épocas diferentes, com duas histórias, onde se reencontra e se reconhece como sendo ela no presente após tanto tempo.
Um livro que retrata uma Ana em estado de loucura, uma Ana como tantas outras mulheres Portuguesas incompreendidas e com dificuldades, onde se interroga por tudo aquilo que se vive num país "Portugal". Uma crise económica que cai sobre uma crise de costumes culturais e sociais terrível, passando despercebida por entre o ritmo diário de um povo que por nada se interroga sobre o estado de Portugal.
Ana é adulta e começa apaixonar-se por Afonso, vive um romance e um pesadelo de loucuras em que não é compreendida.
Navia nasce e cresce, apaixona-se por Tangii seu primo, durante uma visita com seu pai à casa dos seus tios, por motivos de negócios. Lucano irmão de Tangii, estará presente e tornar-se-á um obstáculo na relação entre ambos. Sendo este um tirano, apenas mais tarde se revela novamente como havia sido, naquelas estranhas memórias de infância.
Teria muito para contar mas... deixo a curiosidade para a leitura deste livro. Apesar de me ter encontrado numa fase em que não estava a conseguir concentrar-me na história, pouco depois a história começou a desenvolver e integrei-me, o que valeu a pena. Gostei desta obra.
Um Bom livro.