Autor: Pascal Bonafoux
Data 1ª Edição: 2010
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-1-06095-1
Nº de Páginas: 272
Colecção: Grandes Biografias
Editora: Europa-América
«Não morrerei sem dar o melhor de mim...»
Obstinado, artista até ao fim dos seus dias, Renoir encontra-se entre as figuras de grandes artistas que têm um lugar de honra no Panteão Nacional de França. Um destino póstumo, ao qual ele não teria ficado indiferente.
Sinopse: Nascido em Limoges, Renoir cresceu em Paris, a dois passos do Museu do Louvre, para onde os seus pais, simples alfaiates, se mudaram em busca de uma vida melhor. Com 13 anos, o jovem Renoir teve de arranjar trabalho e, como desde a sua mais tenra idade revelou um verdadeiro gosto pelo desenho, passa a trabalhar para um ceramista. Como realiza um trabalho em cadeia, ele tem de pintar reis e rainhas, inspirando-se, para tal, em cenários de costumes de Lancret, em Diana no Banho de Boucher ou em outras obras de Fragonard que tanto o tinham impressionado no Louvre.
Mas a carreira profissional de Renoir não será esta. O seu encontro com Monet, Bazille, Sisley, Cézanne, Pissarro e todos aqueles que foram apelidados de «impressionistas», em 1874, foi decisivo. O seu destino era esse. Principiava então um longo ciclo de amadurecimento, de anos de boémia em Montmartre, nas Batignolles, intercalados pelas viagens a Espanha, à Algéria, pelas pinturas nas margens do Sena, na Normandia...
Nos anos de 1880, contra todas as expectativas, Renoir muda de estilo e depara-se com a incompreensão de todos, até dos seus amigos: as suas Grandes Banhistas escandalizaram! Era-lhe indiferente. Renoir persiste. Mesmo envelhecendo prematuramente e sofrendo de reumatismo, o que deformava o seu corpo, o enorme pintor em que ele se tornara nunca parou até finalizar uma obra, um «bom trampolim» para os futuros trabalhos. Modéstia...
Pascal Bonafoux é historiador e ensina História da Arte na Universidade de Paris VIII. É autor de inúmeras obras, entre as quais Monet e as Correspondances Impressionnistes.
Mas a carreira profissional de Renoir não será esta. O seu encontro com Monet, Bazille, Sisley, Cézanne, Pissarro e todos aqueles que foram apelidados de «impressionistas», em 1874, foi decisivo. O seu destino era esse. Principiava então um longo ciclo de amadurecimento, de anos de boémia em Montmartre, nas Batignolles, intercalados pelas viagens a Espanha, à Algéria, pelas pinturas nas margens do Sena, na Normandia...
Nos anos de 1880, contra todas as expectativas, Renoir muda de estilo e depara-se com a incompreensão de todos, até dos seus amigos: as suas Grandes Banhistas escandalizaram! Era-lhe indiferente. Renoir persiste. Mesmo envelhecendo prematuramente e sofrendo de reumatismo, o que deformava o seu corpo, o enorme pintor em que ele se tornara nunca parou até finalizar uma obra, um «bom trampolim» para os futuros trabalhos. Modéstia...
Pascal Bonafoux é historiador e ensina História da Arte na Universidade de Paris VIII. É autor de inúmeras obras, entre as quais Monet e as Correspondances Impressionnistes.